segunda-feira, 14 de maio de 2012

As questões emocionais que podem interferir na vida do ser humano

A vida é cheia tensões, incertezas, angústias e uma série de outros elementos que nos confrontam diretamente.As emoções desempenham  um papel importante na vida das pessoas  E como administrar as emoções  e sentimentos para  evitar sofrimentos psíquicos que podem nos impedir de ter sucesso nas diferentes áreas da vida?

Vejamos por exemplo o Pânico: sempre se instala quando existe uma ameaça de perda de referencial de identidade por um questionamento  de identidade. Para evitar a sensação de pânico, o psiquismo lança mão de mecanismos de defesas intrapsíquicas, e uma delas é a defesa fóbica.
O início da fobia social não costuma ser percebido pelo paciente. Lentamente, o fato de ser observado ou de achar que será observado, medo de ser humilhado, considerado ansioso, débil, "maluco", torna extremamente desconfortável, desmotivando a pessoa a executar atividades restritas como escrever, falar, comer, beber em locais públicos, urinar em banheiro público e, muito frequentemente, de assinar cheques à vista de pessoas estranhas.
O medo de falar em público pode ser em virtude da preocupação de que os outros percebam o tremor em suas mãos ou voz, ou por acharem que não sabem se expressar. Situações assim, podem  envolver pessoas, quase sempre  fora do ambiente familiar.
Existe a ansiedade que se sente, por exemplo, numa reunião de trabalho, numa apresentação no colégio, numa festa, essa é comum. Mas se a ansiedade impede o desempenho em determinadas atividades, ela passa a  ser inadequada., trazendo prejuízos para quem está em sofrimento psíquico.A defesa fóbica é diferente do medo, a defesa é uma fuga de algo projetado.
A pessoa que sofre de fobia social reconhece que é exagerada sua ansiedade, mas não consegue controlá-la. É uma ansiedade desencadeada por situações claramente determinadas que não apresente um perigo real. Situações evitadas ou suportadas com muito receio, onde as preocupações da pessoa podem estar voltadas para os sintomas individuais tais como palpitações, tremores  ou uma impressão de desmaio(e frequentemente se associam com medo de morrer), perda do autocontrole ou sensação de estar ficando louco.
A fobia social não melhora sozinha e como alguns pacientes descobrem que o álcool controla os sintomas, passam a buscar nas bebidas ( ou drogas) , ajuda para para diminuir as sensações de desconforto, uma vez que enquanto durar o efeito do álcool ( ou droga) a ansiedade é tolerada. Porém o consumo excessivo de álcool ou de drogas  pode acelerar os sintomas de ansiedades, estabelecendo um círculo vicioso de ansiedade tornando a pessoa um dependente químico.
Os conflitos e as condições de vida, o enfraquecimento das relações interpessoais, as dificuldades econômicas e sociais aumentam o nível de ansiedade em uma pessoa mas “não há mal que sempre dure” e  a confiança em si mesma e a esperança no futuro, podem auxiliar de forma significativa a superar a ansiedade e a angústia existencial.

Rosinete Siqueira- Terapeuta - Mestranda em Saúde Mental
RJ. Outono de 2012.(rosisiqueira@ig.com.br)

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