A vida é cheia tensões, incertezas, angústias e uma série de outros
elementos que nos confrontam diretamente.As emoções desempenham um
papel importante na vida das pessoas E como administrar as emoções e
sentimentos para evitar sofrimentos psíquicos que podem nos impedir de
ter sucesso nas diferentes áreas da vida?
Vejamos por exemplo o Pânico: sempre se instala quando
existe uma ameaça de perda de referencial de identidade por um
questionamento de identidade. Para evitar a sensação de pânico, o
psiquismo lança mão de mecanismos de defesas intrapsíquicas, e uma delas
é a defesa fóbica.
O início da fobia social não costuma ser percebido pelo
paciente. Lentamente, o fato de ser observado ou de achar que será
observado, medo de ser humilhado, considerado ansioso, débil, "maluco",
torna extremamente desconfortável, desmotivando a pessoa a executar
atividades restritas como escrever, falar, comer, beber em locais
públicos, urinar em banheiro público e, muito frequentemente, de assinar
cheques à vista de pessoas estranhas.
O medo de falar em público pode ser em virtude da
preocupação de que os outros percebam o tremor em suas mãos ou voz, ou
por acharem que não sabem se expressar. Situações assim, podem envolver
pessoas, quase sempre fora do ambiente familiar.
Existe a ansiedade que se sente, por exemplo, numa reunião de
trabalho, numa apresentação no colégio, numa festa, essa é comum. Mas se
a ansiedade impede o desempenho em determinadas atividades, ela passa
a ser inadequada., trazendo prejuízos para quem está em sofrimento
psíquico.A defesa fóbica é diferente do medo, a defesa é uma fuga de
algo projetado.
A pessoa que sofre de fobia social reconhece que é exagerada sua
ansiedade, mas não consegue controlá-la. É uma ansiedade desencadeada
por situações claramente determinadas que não apresente um perigo real.
Situações evitadas ou suportadas com muito receio, onde as preocupações
da pessoa podem estar voltadas para os sintomas individuais tais como
palpitações, tremores ou uma impressão de desmaio(e frequentemente se
associam com medo de morrer), perda do autocontrole ou sensação de estar
ficando louco.
A fobia social não melhora sozinha e como alguns pacientes descobrem
que o álcool controla os sintomas, passam a buscar nas bebidas ( ou
drogas) , ajuda para para diminuir as sensações de desconforto, uma vez
que enquanto durar o efeito do álcool ( ou droga) a ansiedade é
tolerada. Porém o consumo excessivo de álcool ou de drogas pode acelerar os sintomas de ansiedades, estabelecendo um círculo vicioso de ansiedade tornando a pessoa um dependente químico.
Os conflitos e as condições de vida, o enfraquecimento das relações
interpessoais, as dificuldades econômicas e sociais aumentam o nível de
ansiedade em uma pessoa mas “não há mal que sempre dure” e a confiança
em si mesma e a esperança no futuro, podem auxiliar de forma
significativa a superar a ansiedade e a angústia existencial.
Rosinete Siqueira- Terapeuta - Mestranda em Saúde Mental
RJ. Outono de 2012.(rosisiqueira@ig.com.br)
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