A
formação humana integral do aluno do Ensino Médio ou Educação Básica não é bem
compreendida pelos educadores. Apesar de as Diretrizes Curriculares Nacionais
trazer muito claramente a questão da formação do cidadão crítico e reflexivo, o
ensino praticado nas Escolas foge muito a essa realidade. A maior preocupação é
cumprir o currículo, que é exacerbado para a quantidade de aulas, dá-se pouca
importância às questões sociais como formação para convívio social e
consciência política e ambiental. Essa prática não é culpa exclusiva dos
professores, pois o não cumprimento do currículo implica em reduzir ainda mais
as chances do aluno do Ensino Médio ingressar no Ensino Superior, cujo processo
de Seleção é conteudista e tradicional. Desta forma, o educador fica numa
posição difícil devendo mediar o currículo de tal forma que o aluno tenha oportunidade de
ingressar no Ensino Superior e ao mesmo tempo seja capaz de tomar decisões
políticas, sociais e ambientais.
Francielle Siqueira Professora de Física do CEMAP 2014
O Estado deve propiciar as condições humanas e pedagógicas para que a educação seja de fato integral, através, da capacitação constante de seus profissionais, estrutura física apropriada e moderna e materiais de apoio pedagógico. Essa política educacional para a formação humana e integral não pode de forma alguma ser vinculada a partidos políticos, deve sim, ser uma política educacional nacional e não partidária, dessa forma teremos uma educação integral e de qualidade para todos.
JOCEL JOSÉ DE SOUSA - Professor de Geografia e Gestor do CEMAP 2014
Pensar
na omnilateralidade é necessário, porém, complexa. Será necessário rever todos
o modelo de educação atual. Na prática até existe uma tentativa, ao observarmos
as escolas, nos deparamos com bons trabalhos que visão a formação integral do
aluno, o problema é que estas ações são individualizadas, não contemplam todos
os alunos, nem todas as escolas. Pois cobra-se muito uma mudança da escola,
todavia, na prática, os educadores precisam se deparar com outros problemas,
aos quais os educadores não estão preparados. Conviver com personalidades distintas
(turmas cada vez maiores, opiniões, culturas, gostos e comportamentos
variados), tempo curto (afinal um professor de ensino não passa mais do que 5
horas por semana em uma turma) um desafio diário para as escolas. Um aprendizado diferenciado, de formas
distintas determina tempo, contato direto entre alunos, comunidade e educador,
o que acaba não ocorrendo. Estamos presos em prisões distintas, o aluno, busca
um ensino mais interessante, motivador, prazeroso, o professor quer que o aluno
se interesse mais, esteja presente, não só fisicamente. Os anseios são os
mesmos, mas solucioná-los é um obstáculo cada vez mais difícil de ser superado.Tatiane Martins Evangelista - Professora de Filosofia - CEMAP 2014
Alessandra
Guidolin Campos - Pedagoga - CEMAP 2014
Ana
Lúcia Lopes - Professora de Sociologia no CEMAP 2014
Elizabete
dos Santos Meirelles de Oliveira - Professora de Inglês - CEMAP 2014
Equipe de pactuantes do CEMAP 2014 por Fortalecimento do Ensino Médio. Profissionais comprometidos com a educação de excelente qualidade.
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