domingo, 20 de julho de 2014

PNFEM - Pacto para Fortalecimento do Ensino Médio





A formação humana integral do aluno do Ensino Médio ou Educação Básica não é bem compreendida pelos educadores. Apesar de as Diretrizes Curriculares Nacionais trazer muito claramente a questão da formação do cidadão crítico e reflexivo, o ensino praticado nas Escolas foge muito a essa realidade. A maior preocupação é cumprir o currículo, que é exacerbado para a quantidade de aulas, dá-se pouca importância às questões sociais como formação para convívio social e consciência política e ambiental. Essa prática não é culpa exclusiva dos professores, pois o não cumprimento do currículo implica em reduzir ainda mais as chances do aluno do Ensino Médio ingressar no Ensino Superior, cujo processo de Seleção é conteudista e tradicional. Desta forma, o educador fica numa posição difícil devendo mediar   o currículo de tal  forma que o aluno tenha oportunidade de ingressar no Ensino Superior e ao mesmo tempo seja capaz de tomar decisões políticas, sociais e ambientais.
Francielle Siqueira Professora de Física do CEMAP 2014


A formação integral deve buscar condições para que o aluno do Ensino Médio seja capaz de apropriar-se do conhecimento, científica e/ou artístico, possibilitando ao mesmo a capacidade de se integrar e interagir na sociedade vivendo em harmonia com os diferentes sujeitos, respeitando suas individualidades (religiosa, econômica, racial, cultural, dentre outras), e se fazendo respeitar. Esse aluno deve ter condições de interpretar e analisar os acontecimentos históricos e atuais, ter conhecimentos de cidadania, do uso dos recursos naturais sem desperdícios, de viver de forma coletiva, porém, mantendo sua individualidade.

O Estado deve propiciar as condições humanas e pedagógicas para que a educação seja de fato integral, através, da capacitação constante de seus profissionais, estrutura física apropriada e moderna e materiais de apoio pedagógico. Essa política educacional para a formação humana e integral não pode de forma alguma ser vinculada a partidos políticos, deve sim, ser uma política educacional nacional e não partidária, dessa forma teremos uma educação integral e de qualidade para todos.
JOCEL JOSÉ DE SOUSA - Professor de Geografia e Gestor do CEMAP 2014

Pensar na omnilateralidade é necessário, porém, complexa. Será necessário rever todos o modelo de educação atual. Na prática até existe uma tentativa, ao observarmos as escolas, nos deparamos com bons trabalhos que visão a formação integral do aluno, o problema é que estas ações são individualizadas, não contemplam todos os alunos, nem todas as escolas. Pois cobra-se muito uma mudança da escola, todavia, na prática, os educadores precisam se deparar com outros problemas, aos quais os educadores não estão preparados. Conviver com personalidades distintas (turmas cada vez maiores, opiniões, culturas, gostos e comportamentos variados), tempo curto (afinal um professor de ensino não passa mais do que 5 horas por semana em uma turma) um desafio diário para as escolas.  Um aprendizado diferenciado, de formas distintas determina tempo, contato direto entre alunos, comunidade e educador, o que acaba não ocorrendo. Estamos presos em prisões distintas, o aluno, busca um ensino mais interessante, motivador, prazeroso, o professor quer que o aluno se interesse mais, esteja presente, não só fisicamente. Os anseios são os mesmos, mas solucioná-los é um obstáculo cada vez mais difícil de ser superado.Tatiane Martins Evangelista - Professora de Filosofia - CEMAP 2014
 
Adelirian Martins Lara Lopes - Professora de Biologia - Cemap 2014

 
 
 
 
 
 
Alessandra Guidolin Campos - Pedagoga - CEMAP 2014
 

 
 
 
 
 
  
 
Ana Lúcia Lopes - Professora de Sociologia no CEMAP 2014
 
 
 
 
Elizabete dos Santos Meirelles de Oliveira - Professora de Inglês - CEMAP 2014
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 






 
 
 



Equipe de pactuantes do CEMAP 2014 por Fortalecimento do Ensino Médio. Profissionais comprometidos com a educação de excelente qualidade. 

Nenhum comentário: