terça-feira, 29 de março de 2016

L i t e r a t u r a


Trabalho escolar - modelo padrão


Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta

 Ensino Fundamental e Médio





COMO FAZER UM TRABALHO



É fundamental que conheças as partes constituintes de um trabalho. São elas:



1. Capa

2. Página de rosto

3. Índice

4. Introdução

5. Desenvolvimento

6. Conclusão

7. Referências

8. Anexos





Vê, agora, com mais pormenor:





1. Capa



Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta




TÍTULO DO TRABALHO





Nome do Aluno:

Local
Ano













2. Folha de Rosto


Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta



TÍTULO DO TRABALHO


Nome do Aluno:_____________________________________________ nº ______
Componente curricular: Língua Portuguesa
Professora: Laura Lopes de Paiva

                                   Ano_______             Turma_______

Data de entrega:
________________





3. Índice

Aqui, deves apresentar os capítulos e sub capítulos do teu trabalho com as páginas correspondentes.



Observa o exemplo:


Índice
Introdução …………………………………………………………………………. 3
1. O Sistema Solar …………………………………………………………………. 4
    1.1. O nascimento do Sistema Solar ………………………………………… 5
    1.2. O Sol …………………………………………………………………………. 8
2. Os planetas ……………………………………………………………………... 11
    2.1. Terra …………………………………………………………………………. 12
    2.2. Mercúrio …………………………………………………………………… 14
    2.3. Vénus ………………………………………………………………………. 16
Conclusão …………………………………………………………………………. 18
Anexos ……………………………………………………………………………… 19
Bibliografia …………………………………………………………………………. 20

4. Introdução



A introdução é uma pequena apresentação do teu trabalho. Deves dizer o que vais fazer e como, mas de forma bastante resumida.



Eis alguns aspectos que poderás referir:



► O tema é ….

► Foi escolhido porque…….

► O que se pretende tratar é … com o objectivo de…

► Resolvemos começar por… e continuar …





5. Desenvolvimento



Nesta parte, deves apresentar o TEMA e desenvolvê-lo de acordo com os diferentes aspectos que pretendes abordar, seguindo o teu plano, como por exemplo, a informação que recolheste, os problemas levantados a partir daí, os argumentos utilizados, o que compreendeste após a tua pesquisa…



6. Conclusão



Na conclusão podes resumir as ideias mais importantes do teu trabalho; expor as dúvidas que continuam a existir; registar as tuas opiniões sobre o trabalho e o modo como o realizaste, as dificuldades sentidas…



Importante:

► Redigir o trabalho usando um discurso pessoal, evitando a cópia dos textos consultados;

► Ser criativo e original



7. Referências



Lista de obras/materiais consultados para a redacção do trabalho; é, em geral, ordenada alfabeticamente por autores.



Algumas regras para a elaboração das referências:



● Indicar os autores (em maiúsculas) por ordem alfabética, começando-se pelo Apelido (sobrenome, o último);

● O título da obra começa por maiúsculas e vem em itálico;

● Deve indicar-se o nº de edição (quando indicado), o local de edição, a editora e o ano de publicação (separados por vírgulas);

● Uma obra de vários autores (mais de três) é indicada com o nome do primeiro, acrescentando-se et alli ou et. al., expressão latina que significa «e outros» (AZEVEDO, J.A. [et.al.] ); quando são muitos os autores (mais do que três) pode usar-se também a sigla AA VV, seguida do título da obra);

● Quando não há data, indica-se s.d.;

● Quando falta o local, usa-se s.l.;



Exemplo para Livros:

TORRADO, António, Da rua do contador para a rua do ouvidor, Porto, Edições ASA, 2004



● Quando a informação é retirada de uma revista, na indicação bibliográfica devem constar os seguintes elementos: autor, «título do artigo» entre aspas, seguido da preposição latina in+nome da revista, em itálico, indicação do volume ou número, local de publicação, editora, mês e ano (separados por vírgulas) e as páginas referentes à notícia ou artigo;



Exemplo para Revistas:

CUIÇA, Pedro, O que aconteceu à gruta do Zambujal”, in Fórum Ambiente , nº 43, Vol.I, Lisboa, Instituto do Ambiente, Out. 1997, pp. 23-54



● Quando a informação é retirada de um CD-ROM, DVD, CD áudio…vídeo devem constar os seguintes elementos: APELIDO, primeiros nomes – título (em destacado, negrito ou itálico). Local de publicação, Editor, Ano de publicação, designação específica do material suporte (CD, DVD, VHS…) e duração em minutos.  



Exemplo para CD-ROM, DVD, CD áudio…vídeo:

PINTO, Armando Vieira – Fado, Lisboa, Lusomundo, copyright 1947. 1 cassete vídeo (VHS) (110 min.)



Não podemos esquecer as novas tecnologias e os documentos electrónicos e, por isso, deves incluir na tua bibliografia as pesquisas feitas na Internet, indicando os sites consultados: autor, título do texto ou artigo, título da página (em itálico), data do texto (se houver), data da consulta, endereço da página.



Exemplo para fonte da Internet:

Ex: CAMPOS, Inácio Filipe, O Cybervoyerismo”, Vício: No limite da dependência, 2000, (consultado em 4/4/01), disponível em www.vicio.org/cyber



8. Anexos



O teu trabalho pode sempre ser enriquecido com anexos, em que se podem incluir, por exemplo, imagens, fotografias, recortes, outros documentos… Não te esqueças das legendas



Bom Trabalho!



Professora Laura

domingo, 6 de março de 2016

“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.”





“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.” 

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais  quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que esta sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem  aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas  pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No  entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras, a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Extraído do livro “O amor que acende a lua”, de Rubem Alves.



Caros alunos do 3A 2A 2B e 1A do CEMAP!

Esta mensagem foi nossa reflexão para início do ano letivo de 2016!
A dinâmica foi excelente, parabéns! Registre aqui seu comentário. Muito obrigada! Um mega beijo, professora Laura

6 tendências na educação para 2016


http://www.playground-inovacao.com.br/6-tendencias-na-educacao-para-2016/

As mudanças na educação continuam avançando rapidamente. No mundo e no Brasil.
A Revolução Digital, as novas formas de trabalho e as necessidades da geração digital estão nos forçando a reformular, a ajustar e a criar novas maneiras de ensinar e de aprender.
Este movimento é só o começo de uma grande reformulação na educação em todo o mundo.
O Playground da Inovação reuniu aqui 6 tendências em educação para 2016:

1 - Ensino Híbrido e Uso de Tecnologias mais avançadas
As formas offline de ensino andarão cada vez mais de mãos dadas com as novas tecnologias que surgem a todo momento. Serviços de nuvem, realidade aumentada, Internet das Coisas, aprendizado através do celular“Traga o seu próprio aparelho” (BYOD- Bring your own device), tecnologias vestíveis, criação de blogs pelos alunos e produção de vídeo são alguns exemplos das inúmeras maneiras como a internet e as novas tecnologias permearão o cotidiano dos alunos e professores dentro e fora da escola.
O Google Expeditions Pioneer Program é um exemplo claro de como a tecnologia pode ampliar os horizontes de aprendizado nas escolas. Através do Google Cardboard, uma espécie de óculos de papelão onde se encaixa um celular, é possível baixar aplicativos que nos proporcionam experiências incríveis como uma viagem à Marte ou ao fundo do mar. Algumas escolas aqui no Brasil já começarão a utilizar este recurso este ano.
No futuro próximo a tecnologia estará totalmente embrenhada e invisível em nosso cotidiano. Por isso, a novas gerações precisarão entender melhor como funciona a lógica computacional. Iniciativas voltadas para o ensino de programação nas escolas estão crescendo em ritmo rápido com o objetivo de formar cidadãos mais independentes, com maior pensamento crítico e capazes de lidar com os desafios tecnológicos dos próximos tempos.
Para saber mais sobre Tecnologia na Educação leia o material feito pelo site Porvir.

2 - Competências para o século 21

Que habilidades são necessárias para lidar com a vida e com o mercado de trabalho? Como enfrentar tantas transformações no mundo? Estas perguntas têm desafiado pais, professores e empregadores de todo o mundo. Um conjunto de capacidades que engloba resolução de problemas, flexibilidade, tomada de decisão, gestão das emoções, empatia, colaboração, entre outras, é fundamental para navegar no mundo de hoje e será cada vez mais indispensável no futuro.
Por isso, o tema das habilidades socioemocionais ou competências para o século 21 está ganhando um lugar especial em vários programas e políticas educacionais desde a educação infantil até a educação corporativa. Países como Estados Unidos, Canadá e Finlândia merecem destaque nesta área.
Para saber mais sobre este assunto e conhecer iniciativas ao redor do mundo acesse o infográfico “As Gerações Digitais e a vida no século 21″ do Playground da Inovação e o Especial Socioemocionais feito pelo Porvir.

3 - Formatos de ensino mais integrados com a realidade do mundo
Ensino focado em serviços, Ensino baseado em problemasEnsino baseado em projetos são maneiras que favorecem uma maior integração entre os conteúdos ensinados em sala de aula com os problemas reais vivenciados pelas comunidades. Temas centrais são utilizados para ensinar as matérias do currículo tradicional de um jeito integrado. Estas estratégias de ensino, cada uma com a sua característica, aproximam o cotidiano da escola com o mundo atual, desenvolvem competências para o século 21, promovem um senso maior de comunidade e cidadania, criam maior consciência sustentável, além de trazerem mais sentido para a experiência de aprender.
Um exemplo bem bacana de ensino baseado em serviço é a escola Montpelier High School nos Estados Unidos. Um dos objetivos é desenvolver um projeto voltado para sustentabilidade e produção de alimentos. Conheça melhor esta inciativa no vídeo abaixo do site Edutopia (em inglês):




4 – Aprendizado mais divertido
Gamificação, uso de jogos de tabuleiros, de jogos digitais e de ambientes mais lúdicos são abordagens mais divertidas e que têm se mostrado muito eficientes para engajar os alunos e os professores.
Cresce também a consciência da necessidade de brincar como ferramenta poderosa de aprendizagem e de criatividade. Não só na educação infantil, mas principalmente em outras fases da vida. Empresas, universidades e escolas com grande foco em inovação têm usado abordagens mais lúdicas como recursos para geração de ideias, para criação de novos produtos e serviços e para resolver problemas complexos. Por exemplo, o MIT criou uma iniciativa chamada Lifelong Kindergarten ( “Jardim da Infância para toda a vida”) para facilitar a criação de tecnologias através do brincar e para estimular a criatividade das pessoas.

5 – Movimento Maker
Atividades “mão na massa” com foco na fabricação de objetos e produtos viraram moda e vieram para ficar. Conhecidos como Fab Labs- os espaços especialmente criados para estas atividades contém impressoras 3D, kits de robótica, máquinas de corte a laser entre outros materiais e estão pipocando em vários países. Escolas como a PlayMaker em Los Angeles e empresas como a Renault têm investido nestes ambientes apostando na inovação e na eficácia do ensino.

6 – Ensino Personalizado
Enxergar o aluno como um indivíduo com limites e talentos únicos não é uma visão nova mas agora ela se torna mais possível através do uso de tecnologias que personalizam o ensino de forma muito precisa e eficaz. As plataformas adaptativas de ensino, já utilizadas em várias escolas do mundo e em alguns colégios aqui no Brasil, proporcionam um feedback constante do aprendizado do estudante e serão cada vez mais difundidas e experimentadas nas escolas em 2016. Entenda melhor sobre este tema e conheça iniciativas relevantes nesta área no post atualizado “Educação sob medida: personalizando o ensino”.

Fontes: OECD, EdSurge, Edutopia, Mindshift, ARedeEduca, Porvir, Playground da Inovação

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Água reutilizada na educação ambiental


PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
Colégio Estadual Marco Antonio Pimenta

Maringá – PR

Professores participantes:

Adelirian Martins Lara Lopes – Biologia

Alessandra Guidolin Campos – Pedagoga

Ana Lúcia Lopes – Sociologia

Elizabete dos Santos Meirelles de Oliveira – Português e Inglês

Francielle Siqueira – Química

Jocel José de Sousa – Geografia

Márcia de Oliveira – Pedagoga

Tatiane Martins Evangelista – Filosofia

Orientador de estudos:

Laura Lopes de Paiva – Português

Formadores Regionais do NRE de Maringá

Alexandre Shuji Suguimoto

Altair Bonini

Supervisores do Regionais do NRE de Maringá:

Marcelo Leandro Garcia

Valkíria Trindade de Almeida Santos

Coordenador Adjunto – UEM

Alessandro Santos da Rocha - UEM

Coordenadora Geral - UEM

Silvia Pereira Gonzaga de Moraes

Plano de trabalho docente – Unidade de ensino

Tema: Água reutilizada na educação ambiental

Introdução

A água extraída diretamente a partir de rios, lagos, outras vezes captada a partir de lençóis subterrâneos (aquíferos), é utilizada em múltiplas atividades humanas. Contudo, o seu consumo aumentou extraordinariamente a partir do séc. XX quer devido ao rápido crescimento da população mundial, quer devido ao progresso tecnológico ocorrido a partir de então. Com isto o homem passou a consumir atualmente 45 vezes mais água do que há 300 anos, isto deve-se porque a água doce do planeta é utilizada, com grande desperdício, no consumo doméstico, agricultura, atividades industriais.

A Educação Básica sempre apresentou em seu currículo escolar estudos interdisciplinares sobre a importância da água para a revitalização do planeta no intuito de formar conscientização nos educandos e toda comunidade escolar desde as séries iniciais até o Ensino Médio.

Instigar os alunos a perceberem que a falta de agua no mundo, é um grande problema, bem como a desigualdade social, que gera fome, e problemas de saúde em muitos países. Na contra mão dessa questão, surge outra, também, importante, que são as diversas questões ambientais e sociais que envolvem a água, pois ela corresponde a um imenso recurso natural do qual as sociedades humanas necessitam para sobreviver.

 

Justificativa

A maior parte da água é gasta na agricultura (70%), seguida da indústria (20%) e no consumo doméstico (10%). No entanto, nas últimas décadas, o consumo de água nas zonas urbanas tem aumentado sendo o dever de cada cidadão poupar água.

O setor industrial é igualmente responsável pelos elevados consumos de água, que na última década o seu consumo aumentou também a nível mundial. No entanto, também a este nível a poupança de água é possível. A reciclagem de materiais, por exemplo, contribui para a redução dos gastos de água e ainda energia. Tanto na produção de alimentos (animais e vegetais) como nos produtos de origem industrial são gastas grandes quantidades de água. Para citar alguns exemplos, por cada tonelada de trigo gastam-se 490 000 litros de água, de milho 690 000 litros, de carne 49 200 000 litros, de aço 150 000 litros, assim, podemos concluir que nem todas as atividades apresentam o mesmo consumo de água, sendo existem variáveis de consumo dentro de uma mesma atividade.

De todo potencial de água que existe no planeta, quase um quinto (22%) é utilizado pela indústria. Por isso, este setor tem papel fundamental na conservação do recurso natural. Práticas como reuso, aproveitamento de água da chuva, limpeza a seco e uso consciente na produção têm sido adotadas para gerar economia na conta e, principalmente, reduzir o impacto da indústria na manutenção deste recurso. Observemos, alguns exemplos de grandes empresas que estão poupando o precioso líquido durante a fabricação de seus produtos:

  • Ambev - A fabricante de bebidas Ambev informou ter reduzido o consumo de água de sua produção em 36%, por meio da reutilização da matéria-prima nos últimos dez anos. Ao final do segundo semestre de 2002, a companhia tinha um índice de consumo médio de 536 litros de água para cada 100 litros de produção. Em 2012, a quantidade usada era de 340 litros para produzir obter o mesmo resultado.
  • Bacardi - Informou ter melhorado sua eficiência de água em 11% durante o ano de 2012 em relação a 2011, com medidas de conservação de água, equipamentos eficientes e reciclagem do recurso. Foram poupados 1,6 milhões de litros em 2012.
  • Braskem - Uma das maiores empresas petroquímicas do mundo, a Braskem sentiu a necessidade de buscar soluções sustentáveis nas suas operações industriais, já que utiliza cerca de 450 milhões de litros de água mensalmente - um número elevado para uma região da Grande São Paulo, que fornece em média 140 mil litros de água por habitante/ano, menos de 10% do que a ONU considera ideal. Para isso, recorreu ao projeto Aquapolo Ambiental, a maior iniciativa de água de reuso para fins industriais do Brasil.
  • Coca-Cola - A multinacional alcançou seu menor nível de uso de água em 2012. A empresa passou a usar 1 litro e 400 ml para produzir um litro de cada um de seus produtos, são 30 ml a menos - um copo de cafezinho leva 50 ml, observando cada unidade. Mas ao todo a redução caiu de 9,4 milhões de metros cúbicos para 8,2 milhões, de 2011 em relação ao ano passado.
  • Google - A empresa adota datacenter (centro de processamento de dados, onde ficam os servidores) na Finlândia, que usa metade do que habitual com energia, água e outros recursos necessários para refrigerar os computadores.
  • Nestlé - A maior empresa mundial de nutrição, com operações industriais em 83 países, anunciou que desde 1988, até o fim de 2012, o uso de água na multinacional caiu 81%. Isso equivale a 25,8 milhões de m3, capaz de abastecer, por um ano, uma comunidade de 350 mil habitantes. Na emissão de carbono, a redução foi de 63%. A marca também tem realizado um projeto para reutilizar suas garrafas de água mineral, mas esta ação está em desenvolvimento e deve ser restrita às escolas.

 

Objetivo geral

Sensibilizar e formar conscientização nos educadores, educandos e membros da comunidade escolar sobre a importância do uso racional de água.

 

Objetivos específicos

Divulgar informações do uso racional e sustentável da água no espaço escolar.
Criar e aplicar medidas simples e práticas para combater o desperdício de água na comunidade escolar e familiar.

Desenvolver hábitos de sustentabilidade com relação aos recursos naturais no município e estado.

Promover apresentações culturais periódicas sobre o consumo consciente da água.

Gerar agentes multiplicadores para a economia racional da água na escola e em suas casas.

Formar a conscientização dos membros da comunidade escolar sobre a importância da água para diversas atividades, o princípio de conservação da água, a redução do consumo e os impactos ambientais.

 

Metodologia
Palestras de sensibilização, reuniões, vídeos, panfletos, slides, visita à estação de tratamento de água do município, pesquisa e coleta de dados. Produção de leitura e escrita.

 

Ações
Língua Portuguesa

Esta atividade foi desenvolvida com os alunos do 3º ano do Ensino Médio, iniciou-se o trabalho dialogando com os alunos sobre seus hábitos. A turma foi dividida em equipes.

Elaborar uma entrevista em forma de questionário com múltipla escolha, a qual foi aplicada aos alunos do 9º ano do Ensino fundamental, no intuito de identificar seus hábitos, tais como: número de banhos ao dia; quais tipos de atividades mais consomem agua em suas casas; qual a frequência com que lavam as calçadas, etc.

Confeccionar panfletos e afixar adesivos instrucionais sobre o uso racional da água na comunidade escolar e no bairro.

Criar paródias, peças teatrais, coreografias, poemas, desafios, slogans, charge, painéis, história em quadrinhos e apresentarem na comunidade escolar em dias alternados, conforme prévia escala.

Estudo de diversos gêneros textuais: notícias, artigos científicos, reportagens. Confeccionar jornal mural

Produção de textos diversificados: poesia, narração, resposta argumentativa, instrucional, artigo de opinião. Expor no jornal mural

Matemática

A partir da coleta desses dados, os alunos calcularam o percentual, transformando em tabelas e gráficos os resultados da entrevista. Analisar gráficos e tabelas do consumo de água nos últimos dois anos.
Biologia

Após a análise dos dados coletados, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a necessidade da água e seus diferentes usos, com o objetivo de perceber o quanto se consume e discutir com a turma esses resultados e as consequências para a saúde e qualidade de vida de todos. Analisar os impactos ambientais devido ao uso irracional dos recursos naturais e desenvolver hábitos de sustentabilidade com relação aos recursos naturais.

Química

Os alunos realizarem análise química da água potável do colégio, identificando a presença de substâncias tóxicas através de exames bacteriológicos até a emissão de resultados com características saudáveis a serem preservadas a fim de garantir sua qualidade e seu consumo.  

Geografia

Os alunos pesquisaram sobre múltiplos usos da água, identificando as regiões mais servidas. Discutiu-se dentre outras questões, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao uso nos diferentes países, bem como a importância no setor agrícola para a economia e geração de emprego. Identificar as regiões com maior consumo de água no Brasil, Paraná, Maringá e o bairro da escola.

Sociologia

Pesquisaram, também, alguns países que possuem costumes semelhantes aos nossos em relação ao uso da água. Em várias partes do mundo, o acesso à água é diferenciado, mas por motivos diferentes: enquanto em alguns países existe uma abundância desse recurso, em outros a escassez leva milhões de pessoas a sobreviverem em condições sub-humanas. Destacar os impactos socioeconômicos devido ao uso irracional da água.

HISTÓRIA

Apresentação de documentários sobre o contexto histórico da riqueza nacional da água.

FILOSOFIA
Estudos sobre a ética relacionada ao consumo racional da água. Criar “olheiros” na turma, para atuarem no combate ao desperdício para formar conscientização da importância de não desperdiçar água a partir da escola. Criar o hábito nos educadores e educandos para ficarem atentos a tudo que se refere à água utilizando-a de forma segura e eficiente no dia- a- dia.

Artes
Apresentação de teatro, jogral e musical para formar conscientização da importância de não desperdiçar água a partir da escola.           

 

Avaliação

Contínua e diagnóstica como atividade avaliativa – 2,0  

 

Conclusão

        Dessa forma, é possível concluir que o fato de a água possuir um ciclo de renovação através do processo de evaporação dos mares, rios e lagos, garante sua renovação, entretanto, este recurso vital à nossa sobrevivência está se esgotando. O principal problema está associado à relação entre o tempo necessário para essa renovação e o ritmo de exploração dos recursos hídricos. Para se ter ideia, em 60% das cidades europeias com mais de 100.000 pessoas, a água subterrânea está sendo usada em um ritmo mais rápido do que pode ser reabastecida.

               Essa atividade como pode-se perceber, deve ser trabalhada de forma multidisciplinar, envolvendo inúmeras disciplinas, como por exemplo, na Matemática com o uso da porcentagem, na Geografia a produção de tabelas e gráficos e localização de alguns países, em Português a leitura, interpretação e discussão de questões, na Sociologia a questão possibilita o acesso ao recurso e a desigualdade social, enfim, todas as disciplinas curriculares da Educação Básica.

 

 

 

Referências

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil) (ANA). HidroWeb: sistemas de informações hidrológicas. Disponível em: . Acesso em: 05 de setembro 2015.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF

BRASIL. (2013c). Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do Ensino Médio, Etapa 2 - Caderno III: Ciências da natureza/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica [autores: Daniela Lopes Scarpa, Flavio Antonio Maximiano, Hildney Alves de Oliveira, Lana Claudia de Souza Fonseca, Sérgio Camargo, Silmara Alessi Guebur Roehrig Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2014.

Relatório da revista virtual – Língua Portuguesa e Filosofia





Relatório da revista virtual – Língua Portuguesa e Filosofia

 

As professoras das duas disciplinas Laura Lopes de Paiva e Tatiane Martins Evangelista selecionaram o segundo ano do Ensino Médio para esta atividade devido ao perfil que possui. Adotaram o tema alimentação sugerido na REFLEXÃO E AÇÃO.  Fizeram um roteiro de conteúdo interdisciplinar para uma pesquisa bibliográfica, com a utilização de livros didáti­cos ou em outros materiais – jornais, revistas, conteúdos disponibilizados na internet e outras mídias; saídas a campo (piquenique) na praça da Catedral Nossa Senhora da Glória no dia do Estudante 11/08/2015; realização de entrevistas, observação dos hábitos alimentares dos colegas, dos familiares e das comunidades locais, entre outros.

 

 

Conteúdo: transtornos alimentares: bulimia e anorexia.

·        Diferenciar dois transtornos alimentares: bulimia e anorexia;

·        Valorizar hábitos que são condição de uma vida saudável, como por exemplo, dieta balanceada e prática de exercícios físicos.

 

Conteúdo: GENÉTICA DO METABOLISMO

·        Conhecer as bases genéticas da hereditariedade, suas causas e consequências, possíveis alterações e o modo como se refletem na espécie humana, principalmente em relação ao metabolismo.

·        Sistema digestivo e alimentação.

·        Estudo sobre os nutrientes necessários para a saúde

·        As causas da deficiência de vitaminas no organismo humano.

 

Conteúdo: Composição química de alimentos.

·        O aluno deverá conhecer a umidade, proteínas, enzimas, lipídios, carboidratos, vitaminas, minerais dos alimentos.

·        Deverá aprender a composição química e nutricional dos alimentos, sob os aspectos de classificação, funções, propriedades e determinações químicas.

 

Conteúdo - Método experimental.

·        Compreender o processo de manipulação genética para obtenção de um alimento transgênico ou geneticamente modificado.

·        Analisar as vantagens e desvantagens do uso dos transgênicos em nosso cotidiano.

·        As ideologias presentes nas práticas científicas em relação aos meios de produção.

 

Conteúdo: Efeitos da Globalização na alimentação.

·        O aluno deverá compreender a influência da globalização no hábito alimentar e na saúde da população brasileira.

·        Compreender sobre a cultura alimentar no Brasil.

·         Através de dados do senso sobre a produção de alimentos por regiões.

·        Identificar a importância dos alimentos característicos de cada região.

 

 

 

 

 

Conteúdos: Aprendendo a calcular calorias e índices glicêmicos dos alimentos.

·        Desenvolver hábitos de alimentação saudável;

·        Aprender a fazer algumas receitas culinárias utilizando frutas e hortaliças;

·        Pesquisar na web, utilizando os laptops, receitas alternativas com frutas e hortaliças;

·        Calcular porcentagem nutricional dos alimentos; índice glicêmico

·        Utilizar dados estatísticos do senso sobre produção e fome no Brasil.

 

Conteúdo: A obesidade é culpa do fast food ou do freguês?

·        Explorar e escrever textos instrucionais (estatísticas e temas relacionados ao consumo de fast food  e alimentos industrializados).

·        Interpretação de textos abordando temas relacionados à fome no Brasil ou consumo de alimentos.

·        Debater com os alunos sobre a sedução publicitária e o consumo inconsequente

 

Conteúdo: Alimentação saudável.

·        Refletir sobre o hábito alimentar;

·        Contribuir para uma mudança de hábito alimentar;

·        Conhecer a importância de uma alimentação saudável;

 

Conteúdo: Sedentarismo X prática de atividade física.

·        Apresentar dados sobre o sedentarismo no Brasil.

·        Ressaltar a importância da atividade física para a saúde.

·        Apresentar algumas atividades físicas que podem ser praticadas fora da escola.

 

Conteúdo: Alimentos básicos no período de treino.

·        Compreender a importância da alimentação saudável e as recomendações nutricionais para diferentes tipos de exercícios físicos.

·        Conhecimentos básicos de alimentação e nutrição, função dos alimentos e suas necessidades,

·        Importância de alimentos adequados no período de treino, competição e recuperação do atleta bem como na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.

 

Conteúdo: Alimentação, cultura e sociedade.

·        Avaliar a evolução histórica do ato de comer e seus reflexos sociais.

·        Conhecer os alimentos consumidos nas diferentes etnias, regiões e países.

·        Compreender a importância da agricultura para produção de alimentos

 

Conteúdo: Alimentação como ato nutricional e ato social.

·        Avaliar a evolução histórica do ato de comer e seus reflexos sociais.

·        O alimento constitui uma categoria histórica, pois os padrões de permanência e mudança dos hábitos e práticas alimentares têm referências na própria dinâmica social.

·        Alimentar-se é um ato nutricional, comer é um ato social, pois constitui atitudes, ligadas a usos, costumes, protocolos, condutas e situações.

 

A revista está disponível no site:


 


 


 

 
http://www.emdialogo.uff.br/node/3458#comment-10