domingo, 8 de julho de 2012

Escolas vivem overdose de diagnóstico de hiperatividade ou desatenção.

É raro encontrar criança em idade escolar que não use remédio para domar a hiperatividade ou desatenção. Adultos e jovens adotam o cloridrato de metilfenidato para ter boa concentração em dia de prova ou no trabalho. Sites comercializam a droga e trazem depoimentos de usuários. Crianças confusas, agitadas, desatentas, que não conseguem acompanhar o ritmo da escola. Educadores sem preparo para lidar com alunos que necessitam de mais atenção. Pais sem tempo e cheio de dúvidas em relação à educação dos filhos. Médicos que encontram um diagnóstico para responder a todas essas questões e “sossegar” esse desespero. As “drogas da obediência”, assim chamadas as medicações Concerta e Ritalina, que têm como princípio ativo o cloridrato de metilfenidato, são receitadas para quem sofre do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), e estão sendo vendidas, tanto para os diagnósticos corretos, incorretos e até para quem sequer tem suspeita do distúrbio, conforme vem mostrando a série de reportagens do Estado de Minas publicada desde segunda-feira.
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