RELATÓRIO
DE ACOMPANHAMENTO
INTRODUÇÃO
Orientador
de Estudo: Laura Lopes de Paiva
Colégio:
Marco Antonio Pimenta
Município:
Maringá - Núcleo: Maringá
Formador
Regional: Altair Bonini
Período
de Referência: julho, agosto, setembro
Número
de Professores: 08 - Total de Encontros: 06
Nome dos
professores e áreas
Adelirian
Martins Lara Lopes - Biologia
Alessandra
Guidolin Campos - Pedagoga
Ana Lúcia
Lopes - Sociologia
Elizabete
dos Santos Meirelles de Oliveira – Língua Estrangeira Moderna
Francielle
Siqueira - Física
Jocel José
de Sousa - Geografia
Márcia de
Oliveira – Pedagoga
Tatiane
Martins Evangelista - Filosofia
DESENVOLVIMENTO
Este
relatório se refere aos estudos dos Cadernos 5 e 6, realizados nos encontros de
11/10, 18/10, 22/11, 06/12 e 13/12 através da seguinte metodologia: leitura
prévia individual dos cadernos com debates no coletivo, na sequência, responder
as questões propostas nos cadernos, além de estudos complementares através de
textos das IES, vídeos e slaids. Após, orientações e acompanhamentos das
atividades no GER e SIMEC.
Através
dos estudos do Caderno 5, ficou evidente a proposta do MEC nas esferas (federal,
estadual ou municipal) em estabelecer as reformas, práticas, encaminhamentos
que afetam a vida profissional e mesmo pessoal dos educadores, alunos e de suas
famílias, e também, a vida da escola porque estudar gestão, é estudar a relação
vital da escola e escola é composta por uma comunidade diversificada.
Neste
contexto, foi possível, cada professor cursista do Pacto nesta escola,
vivenciar a democracia real e a de fato. Todos aproveitaram a oportunidade e relataram
momentos de conflitos e resistências na prática pedagógica a partir das
relações interpessoais envolvendo gestor, pedagogo, professor, agente
educacional 1 e 2, alunos e respectivas famílias. Valorizando o compartilhar e
articular a formação humana integral no intuito de formar cidadania e dar
formação integral a partir de nossa formação aos sujeitos da Educação Básica em
especial o Ensino Médio. E também, a importância de resgatar a coletividade na
escola, trabalho que exige comprometimento de todos para a eficácia da gestão
que necessita ser democrática e participativa em sua essência. Reconheceram
ainda que o foco da educação está em fazer aprender e ensinar o aluno a ser
autônomo, considerando a escola como espaço de encontro entre a dimensão
individual, a dimensão coletiva e social.
Desta
forma, é necessário valorizar as relações humanas a partir de cada membro da
comunidade escolar por mais frágeis que seja. Evidente que o desafio é grande,
o grupo pequeno, contudo o processo de gestão para
ser democrático se constituirá quando desenvolver uma articulação entre
discurso e ação em busca da construção
de uma educação de qualidade.
Ao
iniciar os estudos do Caderno 6, os professores, pedagogos e gestor exibiam o
cansaço natural de final de período letivo, embora o conteúdo do referido
Caderno tenha revertido esse quadro por se tratar de avaliação
educacional e suas
dimensões, e também, a época muito propícia para os estudos na prática
pedagógica: fase de provas finais e as devidas recuperações, bem como, da parte
do aluno, o anseio do resultado final; fato que possibilitou uma reflexão
coletiva envolvendo todos educadores
participantes do Pacto.
Nos encontros
coletivos do mês de novembro, foram analisados diversos modelos de provas
elaborados pelos próprios professores membros do Pacto entre outros instrumentos
e estratégias de avaliação. A partir de auto-avaliação, alguns fizeram uma retrospectiva
de experiências pessoais em provas enquanto aluno, e também, professor, pontos
positivos e negativos. Retrataram ainda a seriedade e compromisso na elaboração
das questões de prova até o momento de aplicação, a necessidade de apoio por
parte de gestor, pedagogos e agentes educacionais, contudo, a maior decepção do
professor é a falta de estudo da maioria dos alunos demonstrado no resultado da
avaliação.
As pedagogas apresentaram um relato
sobre as avaliações externas e a forma como elas têm sido abordadas nas
reuniões pedagógicas e nos cursos de formação para docentes. Os resultados são obtidos através das
avaliações o qual é um processo fundamental para administração do ensino, como
condição para melhoria da aprendizagem e consequentemente da educação como um
todo. Em Língua Portuguesa é avaliada a leitura, prática essa que perpassa
todas as disciplinas do Ensino Médio e na Matemática os conceitos são avaliados
por meio da metodologia de resolução de problemas, pois essa metodologia pode
proporcionar ao estudante condições para que o educando pense matematicamente,
aplicando os conhecimentos matemáticos também em situações problemas do
cotidiano. No decorrer do ano tanto as avaliações, como a organização dos planos
de ensino são diversificadas, levando em consideração os eixos cognitivos
comuns a todas as áreas do conhecimento segundo a matriz de referência do ENEM
que está de acordo com a matriz curricular, dando oportunidades aos educandos
de participarem de olímpiadas (Matemática, Língua Portuguesa e Astronomia),
concursos de redações entre outros. Em relação ao ENEM, os professores
desenvolvem estratégias que possibilitam os alunos a refletirem em que os
conteúdos vão beneficiá-los na vida cotidiana, através de atividades com
questões das provas dos anos anteriores, e também, de atividades como
gabaritando o ENEM, pois o Enem incentiva o aluno a pensar, a refletir e a
saber como fazer, valorizando a autonomia do educando na hora de fazer escolhas
e tomar decisões.
Diante dessa
constatação, os cursistas elaboraram questões para entrevistarem alunos que
estão concluindo o Ensino Médio para elaboração de um vídeo, a respeito de
avaliação. “PACTO NACIONAL PELO
FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO - Depoimento de alunos concluintes do Ensino
Médio
- Quais foram suas expectativas ao concluir o Ensino
Médio e que avaliação você faz do conhecimento adquirido até o momento?
- Em relação à escolha de sua carreira profissional seus
planos e metas mudaram? Por quê?
- Deixe uma mensagem que possa fortalecer o Ensino Médio
dos alunos que ainda vão iniciar o Ensino Médio?
- Você tinha algum desafio para alcançar durante o
Ensino Médio? Repensou o que queria?
- Como você vivenciou culturas
jovens… e as possibilidades de
resistências no decorrer da Educação Básica?
- Você aprendeu muitas coisas, esclareça o que é aprender?
- A busca pela qualidade da educação é nossa meta e para você o que é?
- Repensando as práticas de avaliação… Para você o que é uma avaliação
bem feita da parte do aluno e também da parte do professor?
- É importante a avaliação na escola? Por quê?
- Qual a função social da escola básica?”
Abaixo estão alguns trechos
do depoimento desses:
1.
Quais
foram suas expectativas ao concluir o Ensino Médio e que avaliação você faz do
conhecimento adquirido até o momento?
“A
alegria é muito grande ao perceber que uma das etapas da vida foi superada,
entretanto ao mesmo tempo bate aquela tristeza, pois teremos que nos separar
das pessoas que passaram a maior parte da vida com a gente e agora a vida nos
oferece caminhos diferentes para seguir. Durante esse tempo aprendi muito, é
claro que não é possível aprender tudo mas sinto que ao longo da vida escolar
adquiri um conhecimento muito bom.” (Aluna J.A.O. 17 anos)
“Quando
ingressei no Ensino Médio criei expectativas e nem todas foram superadas, pois
ao meu ver, algumas matérias apresentaram conteúdos vagos e quando prestei
vestibular senti a necessidade de algo que não foi ministrado durante o Ensino
Médio” (Aluno M. A.B. 17 anos)
“Tinha
em mente de que quando concluísse o Ensino Médio eu iria prestar o vestibular e
entrar direto para a faculdade. Como eu tive ótimos professores, o conhecimento
que eu adquiri este ano foi muito bom e me ajudou muito nas provas do
vestibular, pude aprender um pouco com cada professor.” (Aluna M. A. 17
anos)
2.
Em relação à escolha de sua carreira
profissional seus planos e metas mudaram? Por quê?
“Durante
toda a minha vida, escolhi uma carreira na área da saúde, e cresci querendo
isso, mas quando cheguei no Ensino Médio, passei a ter contatos maiores e
percebi que na área da saúde há vários serviços, várias formações (...). Isso
mudou metas minhas pois antes tinha uma visão limitada das coisas, mas agora
ampliei muitas minhas visões e mudei vários planos e metas antes determinados
por mim.” (Aluna J.A.O. 17 anos)
3.
Deixe
uma mensagem que possa fortalecer o Ensino Médio dos alunos que ainda vão
iniciar o Ensino Médio?
“Aos
alunos que vão começar o Ensino Médio que eles tenham foco e prestem muita
atenção nas aulas, pois tem alguns conteúdos que são difíceis, por isso, o
aluno tem que estudar.”
(Aluna M. A. 17 anos)
“As
pessoas que vão iniciar o Ensino Médio, tem que ter um objetivo, e ir atrás de
realizar, se dedicar e dar o seu melhor, é reta final, então não perca tempo
com brincadeiras, se dedique para um futuro melhor.” (Aluna B.O.V.17 anos)
“O
Ensino Médio é um degrau para podermos chegar no final dessa escada devemos
enfrentar barreiras e dificuldades.” (Aluno V.H.B. 17 anos)
4.
Você
tinha algum desafio para alcançar durante o Ensino Médio? Repensou o que
queria?
“Durante
Ensino Médio são grandes e muitos desafios, pois estamos numa época de muitas
conturbações, estamos expostos a escolhas que podem mudar completamente nossas
vidas, então o maior desafio é saber escolher o caminho certo a seguir na vida.
Então o desafio era saber o que escolher, e durante o Ensino Médio, consegui
repensar e realmente escolher o que quero”. (Aluna J.A.O.17 anos)
5.
Como
você vivenciou culturas jovens…
e as possibilidades de resistências no decorrer da Educação Básica?
“Eu participei de vários tipos de cultura
jovem mesmo com muitas pessoas indo contra nossas ideias.” (Aluna D.T. 17 anos)
“Resisti
a bebidas alcoólicas na casa de amigos” (Aluna N. S.S. 17 anos)
“Durante
toda a Educação básica sofri grande resistência com relação às minhas atitudes
e forma de vestir, sempre usei roupas largas e não costuma socializar muito com
os outros ou de sair de casa olhando para traz posso dizer que hoje sou
completamente diferente do que um dia eu já fui”. (Aluno G.D.S. 17 anos)
6.
Você aprendeu muitas coisas,
esclareça o que é aprender?
“Aprendi muito
e aprender não é simples decoreba, o objetivo da escola ou da faculdade e tudo
mais é nos ensinar a estudar quando for preciso e também saber lidar com
pesquisas ou a realidade que nos espera”. (Aluno G.D.S. 17 anos)
7.
A busca pela qualidade da
educação é nossa meta e para você o que é?
“A qualidade da educação é
meta para todos inclusive para mim também, pois se temos qualidade, seremos
futuros profissionais muito bem qualificados.” (Aluna B.O.V. 17
anos)
8.
Repensando as práticas de
avaliação… Para você o que é uma avaliação bem feita da parte do aluno e também
da parte do professor?
“Uma avaliação
bem feita por parte do aluno é aquela a qual ele se dedica e realmente
compreende o conteúdo. E por parte do professor ser uma avaliação a qual todos
compreendam, e que seja muito bem explicado o conteúdo”. (Aluna B.O.V. 17 anos)
“Uma avaliação feita por um aluno para dizer
que é boa tem que ampliar e ir mais além do que está escrito naquele papel,
nortear para seu professor que pode ser o melhor. Uma avaliação feita pelo
professor tem que ser uma prova bem estruturada, explorando o máximo do
conteúdo discutido em sala de aula.”
(Aluno V.H.B. 17 anos)
9.
É
importante a avaliação na escola? Por quê?
“Sim. Isso exige dos alunos
o verdadeiro estudo.” (Aluna J.A.O. 17 anos)
“Sim,
pois quando sair da escola o mundo vai pôr suas habilidades à prova o tempo todo e é dever da escola nos preparar
para isso.” (Aluno G.D.S. 17 anos)
- Qual a função social da escola básica?
“Preparar os alunos para a vida.”
Aluna Jaline de Araújo
Oliveira
“Formar
bons cidadãos” (Aluna D.T. 17 anos)
“Passar
o conhecimento básico ao aluno e nos preparar para
o mercado de trabalho e para a faculdade”. (Aluna M.A. 17 anos)
Através
desses simples depoimentos alguns tópicos do Caderno 6, ficaram mais evidentes
para os professores, por tratar-se do ponto de vista dos alunos, alguns
demonstraram atingir maturidade ao afirmarem, principalmente, a respeito da
avaliação, fator elementar para medir a qualidade da educação. Outro ponto
importante é quanto à preparação básica para o trabalho e a cidadania do sujeito
do Ensino Médio, educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se
adaptar as novas condições de trabalho e a continuidade de estudos no futuro.
Até mesmo, o aprimoramento do aluno como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Da mesma forma,
apresentamos fragmentos de relatos de experiência de alguns cursistas no
decorrer dos estudos com o Pacto, os quais salientam a importância desta
formação continuada no desempenho profissional para a obtenção de uma educação
de qualidade na formação humana.
“Chegamos ao
fim do 1º período do pacto do ensino médio e, com ele, a chance de olhar para a
trajetória percorrida pela equipe. Fazendo um balanço dos projetos
desenvolvidos, dos índices de aprendizagem, da formação docente e da relação
com a comunidade, observo avanço e crescimento da maioria dos membros do grupo,
bem como, maior interação e participação. A minha participação foi “razoável”, pois contribuí nos debates,
discussões e realização nos trabalhos individuais e em grupo. Sempre que
possível, participei e procurei participar nas discussões e trocar ideias. Isto
foi muito importante no meu enriquecimento profissional e pessoal e sobre a
visão do que é educação. (...) Embasada nas leituras, reflexões e discussões o
estudo do pacto nacional do ensino médio, contribuiu substancialmente para o
meu crescimento pessoal e profissional. Tive compromisso com o grupo e as atividades
pretendidas. Apesar de ter participado das discussões, senti que alguns colegas
têm mais afinidade com a disciplina, se saíram muito bem nas discussões, com
fundamentação teórica profunda. (...) o PACTO me permitiu parar e
refletir sobre minha ação como profissional da educação, visto que este
processo formativo me permitiu melhorar, os processos para que eu enquanto
professora atinja os meus objetivos de aprendizagem.” Professora de Biologia: Adelirian
Martins Lara Lopes.
“Participar
desse curso, “Pacto Para o Fortalecimento do Ensino Médio”, nos fez perceber o
quanto precisamos conhecer melhor esse sujeito que ainda tão jovem ingressa no
ensino Médio, com tanto conhecimento a ser assimilado em tão pouco tempo e com
uma decisão importante a ser tomada nesse processo. (...) Percebemos também que um dos grandes desafios
para os educadores é relacionar a experiência do conhecimento do jovem do
Ensino Médio e ampliá-lo de forma que possam incentivar os alunos a interagir
com o conhecimento e usá-lo para o seu crescimento pessoal, ou seja, é preciso
que o ensino tenha sentido para o aluno e se relacione com o cotidiano, onde o
professor aprofunde o conhecimento a ser transmitido sem que o aluno perca o
interesse, pois é esse desinteresse dos alunos pelas aulas e pela sua própria
formação, a maior angustia dos professores.” Pedagoga: Márcia de Oliveira.
“Ao analisar o
curso, começando pelos pontos positivos, podemos destacar o comprometimento do
nosso grupo de professores, assim como também dos nossos alunos, que sempre que
solicitados participaram, auxiliando-nos nas questões práticas referentes ao
curso. Tivemos momentos de leituras e reflexões de posicionamentos
diferenciados, trocas de experiências que muitas vezes pela correria do dia a
dia acabam não acontecendo, ficando cada professor por si, e não trabalhando em
conjunto como deveria de fato ocorrer. (...) Tivemos boas interações com os
alunos, estes sempre informados do que estava ocorrendo, foram ouvidos, e
segundo eles, o resultado foi positivo, se sentiram valorizados. (...) Outro
importante aspecto do Pacto do Ensino Médio, que vale a pena ressaltar, o fato
de fazer com que nós professores olhasse de forma mais atenta para nossas
aulas, não com aquele olhar de quem já não enxerga mas solução, mas com um
olhar de esperança, que se alunos, país, comunidades, educadores e governo
trabalharem juntos, podemos sim ter um ensino, como determina a lei. (...) Nos
debates realizados com os alunos, foi possível perceber que as inquietações e
angústias referentes ao ensino são quase sempre as mesmas, o desinteresse, não
veem motivos para estarem ali, a escola para muitos, se tornou um “martírio” e
falta de objetivo. No entanto, ficou evidente que eles, os alunos, esperam de
nós professores uma solução, olham para nós como quem olha para aqueles que
solucionaram todos os problemas, em um simples toque de mágica. E nós em
contrapartida, sabemos exatamente o que eles sentem, conhecemos a fragilidade
do sistema, e esperamos um auxílio por parte do Estado e seus especialistas. O
que não ocorreu com o Pacto. Foi realizado um levantamento dos problemas, que
na verdade já o conhecíamos, foram mostradas teorias, que também já
conhecíamos, mas o modo como elas devem ser aplicadas, o modo como tornar o
Ensino Médio mais “agradável” aos nossos alunos, sem comprometer os objetivos
do Ensino conforme apontados pela LDB, não foram apontadas. Assim como nossos
alunos, educadores também estão pedindo socorro, mas um socorro real e não
apenas teóricos.” Professora de Filosofia:
Tatiane Martins Evangelista.
“Vejo esse trabalho como uma inovação que sai do papel e
enfim chega na pratica, pois a realidade confirma a necessidade de inúmeras
mudanças no ensino médio. Essas por sua vez começam pela base, ou seja, por
quem realmente conhece a real situação do Ensino médio das escolas públicas do
país, os professores. (...) Esse grupo de estudo foi além das minhas
expectativas proporcionando um olhar para os diferentes âmbitos da escola,
aproximando as disciplinas diferentes e ainda já trazendo algumas análises mais
aprofundada. Vejo ainda que proporcionou um despertar critico de alguns
aspectos escolares, que muitas vezes devido a correria do cotidiano passa
desapercebido.” Professora de Sociologia:
Ana Lúcia Lopes.
“Na minha atividade docente o pacto
contribuiu especialmente nos primeiros cadernos quanto a conhecer o aluno,
reconhecer que nosso público mudou, e muda constantemente, que é necessário e
urgente adotar outra postura, além de mudar o foco de ensino voltado apenas ao
Ensino Superior e considerar a formação humana integral, considerar também a
formação para o mercado de trabalho, as contribuições para a formação
científica e cultural. Professora de Química e Física: Francielle Siqueira.
“Acredito e
espero que esse estudo proposto pelo Pacto Nacional venha contribuir para
melhoria do ensino médio no Brasil, pois como sabemos essa modalidade de ensino
tem muitas lacunas e vem enfrentando vários problemas.” Professor de Geografia
e Gestor da escola: Jocel José de Sousa
“Posso dizer que foi um tempo
de avaliar o meu relacionamento com os alunos, bem como com a minha própria
disciplina (LEM). Foi também um tempo para refletir e conhecer melhor os
anseios dos alunos quanto ao que se estuda no ensino médio e aquilo que eles
consideram importante e até essencial, e que muitas vezes não é levado em
consideração, por nós professores e até pelas Secretarias de Educação. Quanto
aos estudos e tarefas propostas pelo pacto considero-as importantes para o meu
crescimento profissional, apesar de considerar que o tempo para todas as
tarefas foram muito curtos já que as tarefas da escola também tomam parte dele,
as horas atividades encurtaram, principalmente agora nesses últimos meses
quando temos que fechar, notas, médias, livros e etc.” Professora de Língua estrangeira moderna: Elizabete
dos Santos Meirelles de Oliveira.
“Foi um
refletir necessário, mas que só fazemos quando temos a possibilidade de
discutir com nossos colegas de trabalho nossa real situação. A troca seja de
experiência ou seja de ideias só ocorre quando esse encontro de educadores
acontece e o pacto tem nos proporcionado isto. Posso dizer que está primeira
etapa do pacto acrescentou no meu fazer pedagógico, no meu profissional e
na minha maneira de pensar a educação.”
Pedagoga Alessandra Guidolin Campos
Nos encontros coletivos do mês de dezembro foram
momentos de retrospectiva de cada encontro para elaboração da Wiki propondo ações para cada um dos temas
estudados no decorrer do curso: sujeitos, gestão democrática, currículos, áreas
e avaliação externa e auto-avaliação dos cursistas, finalizando com uma
bonita confraternização entre os pactuantes. Além de elaboração de material
slaids e vídeo para apresentação no encontro com Orientador de estudo, Formador
do NRE e Coordenador da IES. E
ainda, orientações finais com
acompanhamento nas atividades do SIMEC.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades coletivas foram realizadas
com o envolvimento de todo o grupo, houve exposição, troca de experiências e
interação entre os participantes, além de colaboração mútua nas atividades
individuais, principalmente em relação ao GER. Embora a maior dificuldade seja
na administração do tempo para conciliar as responsabilidades *que a prática
pedagógica exige em final do período letivo com as atividades desenvolvidas no
Pacto.
Foi relevante o interesse dos alunos
em participar e cooperar com os educadores na realização das atividades
propostas, pois eles são os sujeitos do
Ensino Médio em busca de um fortalecimento do ensino, principalmente a
atividade final com os alunos do terceiro ano do Ensino Médio nos seus últimos
dias de aula na Educação Básica, conforme, já citado no decorrer deste
relatório.
Vale ressaltar nessas considerações
finais, o compromisso assumido pela equipe pedagógica, ocorrência que é uma
prática decorrente na escola a apresentação sucinta do critério de
avaliação educacional, como é compreendido e
desenvolvido no colégio. Isto porque a avaliação deve ser integrada ao projeto político pedagógico da
escola e pensada em articulação com o que se pretende para o Ensino
Médio, segundo propõem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Neste ínterim, o PACTO tem fortalecido o
Ensino Médio, bem como, a Educação Básica, eis o desafio, repensar o que tanto se almeja: uma educação de qualidade na
formação cidadã por possibilitar um desenvolvimento
atuante com toda a comunidade escolar.
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