Quanto tempo eu tenho
Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e
conhecimento do outro.
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um
cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma
alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o
objetivo proposto).
Desenvolvimento:
1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito
de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar
visível (pode ser no centro do círculo).
2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto
o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.
3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo
estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador,
poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais)
como numa entrevista.
4. Outra variante é fazer com que os participantes
conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o
que conhece do companheiro.
5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade
ou ainda, para revisar qualquer disciplina.
Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais
importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil
falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso?
(marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo
que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A
maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida.
Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
A construção coletiva do rosto
Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à
vontade uns com os outros.
Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de
papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar
a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada
pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas,
cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o
desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final
colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em
mente.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do
sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
Caça ao tesouro
Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas
das outras, desinibir, facilitar a identificação entre
pessoas parecidas.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um
grupo maior, é interessante aumentar o número de questões
propostas.
Material necessário: uma folha com o questionário e um
lápis ou caneta para cada um.
Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos
participantes que agora se inicia um momento em que todos
terão a grande chance de se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar
uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que
assine o nome na lacuna.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a
sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular
estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.
Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em
Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São
Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Dois círculos
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as
pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se
iniciar uma atividade em comum.
Para quantas pessoas: é importante que seja um número par
de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica
pode requisitar um “auxiliar”.
Material necessário: uma música animada, tocada ao violão
ou com gravador.
Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro
do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando
começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado.
Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se
apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e
alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar
interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa
altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois
círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser
e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice
Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Descobrindo a quem pertence
Desenvolvimento:
1. O facilitador divide o grupo em duas metades.
2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso
pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui
pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é
permitido falar.
3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par
com ele.
Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as
relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo
como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um
grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais
descontraído.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser
e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice
Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Identidade e valores
O boneco
Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um
ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco,
braços, mãos, pernas e pés.
Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas
perguntas para responder. As respostas devem ser registradas
nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos
tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se
leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que
escutamos da sociedade sobre a preservação da
biodiversidade?.
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O
que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da
biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com
quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados
na preservação da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar
enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as
ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar
nossas idéias?
e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento
de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte
(pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para
desenvolver uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa
escola na preservação da biodiversidade? Que resultado
desejamos com nossa ação?
Fonte: Extraída da cartilha “Semana do Estudante - Há que
se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Semana do Estudante e
da participação juvenil " na edição nº 379, jornal Mundo
Jovem, agosto de 2007, página 3.
Valores familiares
Objetivo: Identificar valores e mensagens transmitidos
pela família.
Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que
respondam individualmente às questões contidas na ficha.
3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica
responsável por uma das questões da ficha de trabalho.
4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas
individuais à questão que lhe coube, registrando os pontos
comuns. Tempo.
5. Cada subgrupo apresenta suas observações.
6. Plenário - comentar os pontos de discussão:
* Que valores são especialmente importantes para a sua
família?
* O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu?
* Como se sente em relação à diversidade de valores do
grupo?
7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os
valores que possuímos influenciam nossas atitudes, decisões
e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de
princípios interiores que orientem sua interpretação do
mundo, dando sentido e direção para sua vida.
Ficha de trabalho:
O que sua família pensa sobre:
1. Ter bom desempenho na escola?
2. Participar de grupos sociais, grêmio estudantil...?
3. Ter um emprego?
4. Ter relações sexuais?
5.Ter religião?
6. Respeitar as leis?
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Dinâmica publicada na edição nº 372, Novembro de 2006,
página 15.
Colcha de Retalhos
Atividade:
Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de
nossos pais para escutar aquelas longas histórias que
compuseram a vida e a trajetória da nossa família e,
portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos
para pensar na importância do nosso passado, nas origens de
nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco
mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que forma a
cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso
modo de ver as coisas?
Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho
da via de nossos pais e avós, somos também um pouquinho da
vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das
pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país
onde vivemos.
Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma
atividade que ajuda a buscar essa identidade - o que
significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós
mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural
é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles
com quem compartilhamos a vida.
Material:
* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e
formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o
chache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.
Passos - Como se faz:
1ª Etapa - História de Vida
Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco
de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias,
pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes,
em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera
representativo de sua vida. Depois disso, peça para
escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou
imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento
individual, que deve levar o tempo necessário para que cada
um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história
de vida. Quando todos terminarem, proponha a composição da
primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita
costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem
definida.
2ª Etapa - História da Comunidade
Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes,
que devem construir a história da comunidade onde vivem. Uma
boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e
características da comunidade para representá-los também em
pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em
pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas
as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou
coladas compondo um barrado lateral na colcha.
3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra
A partir daqui, a idéia é dar contiuidade à colcha de
retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la
com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a
do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo
principal é estimular nos participantes a vontade de
conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e
momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia
da vida.
Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas
escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman.
Poesia, música, crônica
Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para
ajudar na introdução de um assunto ou de uma vivência
subjetiva.
Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de
uma poesia ou canção.
Descrição da dinâmica:
1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser
trabalhado.
2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo,
até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra
pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse
sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos
trocados e com a poesia recebida.
10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira
bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.
Comentários:
1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto,
abrindo um espaço para que as pessoas falem de um assunto
sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do
trabalho coletivo.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de
grupos na formação de lideranças” de Ana Maria Gonçalves e
Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
Fazendo um projeto
“Qualquer atividade de nossa vida pessoal, profissional,
religiosa e política, para ser consciente precisa ser
preparada, planejada e pensada.”
“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.”
“Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe
onde está, não acha caminho.”
O que fazer?
Para resolver um problema geralmente são necessárias várias
ações, atitudes, gestos, reuniões, estudos etc. O importante
é buscar uma solução criativa.
Como fazer?
Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também
como será feito.
Quando?
Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se
agora de ver a melhor época para realizar a mesma. Um
estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma tarde,
podendo também acontecer durante uma ou mais semanas.
Com quem?
É momento agora de pensar quem será envolvido: os
participantes que vão receber a proposta, quem serão os
responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a
divisão de tarefas.
Onde será feito?
É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para
o mesmo local, ajuda ainda a diversificar e descobrir novos
espaços.
Para quê?
Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar
para o problema e dizer o que queremos solucionar/resolver.
Recursos necessários:
Possibilita perceber o que é necessário para realizar com
sucesso o que foi proposto: verba, material, equipamentos
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e
Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Eu tenho uma história pessoal
Objetivo: fazer uma retomada da minha vida pessoal
percebendo as marcas, os acontecimentos que foram
significativos e que provocaram mudanças na forma de ver o
mundo.
a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum
objetivo ou roupa que incomode os movimentos;
b) Pedir para que todos encontrem a forma mais
confortável e fazer um relaxamento com o grupo:
Passos:
- Criar um ambiente com música suave, com pouca luz.
- Orientar o grupo para se deitarem de costas no chão e
ficarem com os braços rentes ao corpo.
- Respirar, tranqüilizar-se, relaxar todas as partes do
corpo. Não deixar nenhuma parte tensa, entrar em comunhão
com o corpo.
c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância
até a idade atual. Em cada fase identificar as experiências
mais significativas, tanto alegres quanto tristes:
- A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno
ao útero materno, sentir o calor, a tranqüilidade que há no
espaço uterino;
- Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros
passos, as primeiras palavras, o lugar onde nasceu, as
pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos? De 10 aos
quinze anos, dos quinze aos vinte anos, de vinte à idade
atual quais as lembranças da história pessoal.
d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um
símbolo que a ajude a representar sua história.
e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um
contrato de respeito pelo que o outro vai partilhar;
f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as
marcas da história, os sentimentos;
g) Em plenário o assessor pergunta:
- O que aprenderam com esse exercício? Tanto das
dificuldades como dos acertos? Motivar as pessoas para
partilharem o que descobrirão;
- Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas
origens, para melhor se conhecerem, se aceitarem e estarem
integrados(as) uns com os(as) outros(as).
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e
Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Marcas do que eu sou
a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir
imaginando como é a vida em uma floresta. Como funciona a
floresta. Que tipos de vida identificamos na floresta.
b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que
vivem na floresta.
c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em
apenas um animal. Imaginando suas características, a forma
como ele vive na floresta, como reage ao ataque do predador
etc.
d) Pedir para que cada um pare por um instante vá
incorporando o jeito do animal que escolheu, procurando ser
fiel na sua forma de caracterizá-lo.
e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem
por um instante os animais escolhidos. Em seguida diz que em
toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou
persegue um determinado animal. Dizer para cada um assumir
seu papel.
f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de
outras situações que acontecem na floresta, como por
exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa
noite, estimulando aos participantes para vivenciarem estas
realidades.
g) Feito isso o assessor pede a cada participante para
escreverem em seu caderno os seguintes passos:
h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido
que ele pessoalmente escolheu e encarnou; destacando as
reações, comportamento (o que é bom e o que não é tão bom);
i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber
as semelhanças da personalidade do animal e com a sua
personalidade.
j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas
feitas.
k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão
sobre a personalidade humana pontuando as diferenças, a
interação nas relações e outros aspectos.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e
Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Escudo
Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos,
jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas.
Material necessário: uma folha com o desenho do escudo
para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes para
que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo
deve ser conforme a figura.
Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma
motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando
sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na
comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas
importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de
coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se
em quatro etapas:
A. Do nascimento aos seis anos;
B. Dos seis aos 14 anos anos;
C. O Presente;
D. O Futuro.
Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do
escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo
cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra
que expressem seu ideal de vida.
Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai
colocar um desenho que expresse uma vivência importante de
cada uma das etapas acima mencionadas.
Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as
reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim,
conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se
comunicarem dessa forma.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em
Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São
Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Eu sou alguém
Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como
ser único e diferente dos demais.
Material necessário: Folhas de papel e lápis.
Descrição da dinâmica:
1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no
mínimo dez características próprias. Dar tempo;
3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e
classifiquem as características listadas, colocando de um
lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam.
Dar tempo;
4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que
descobriu sobre você mesmo, realizando a atividade?
Material necessário:
1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto
inicial para cada um se conscientizar do que lhe é próprio e
das suas características. Com este trabalho é possível
ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a
reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si
próprios;
2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20
participantes.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” -
Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Artigo do jornal Mundo Jovem publicado na edição 340,
setembro de 2003, página 16.
Minha bandeira pessoal
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode
ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada
à realidade específica.
Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação
das suas habilidades e limitações.
Material necessário: Fichas de trabalho, lápis preto,
lápis de cor, borrachas.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada
participante uma ficha de trabalho. Distribuir o material de
desenho pela sala;
2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa
um país e significa algo da história desse país. Nesta
atividade cada um vai construir sua própria bandeira a
partir de seis perguntas feitas pelo coordenador;
3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de
um desenho ou de um símbolo na área adequada. Os que não
quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas
palavras, mas o coordenador deve procurar incentivar a
expressão pelo desenho;
4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a
área onde devem ser respondidas:
- Qual o seu maior sucesso individual?
- O que gostaria de mudar em você?
- Qual a pessoa que você mais admira?
- Em que atividade você se considera muito bom?
- O que mais valoriza na vida?
- Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em
grupo?
Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja
confeccionada;
5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em
subgrupos e pedir que compartilhem suas bandeiras.
6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a
atenção de cada um em sua própria bandeira e na dos
companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre
o grupo.
7. No fechamento do encontro, cada participante diz como
se sente após ter compartilhado com o grupo sua história
pessoal.
Comentários:
1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações
propicia um conhecimento mais aprofundado sobre si mesmo,
suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer
na vida;
2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa,
evitando resistências. É um trabalho leve e ao mesmo tempo
profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como
a escolha profissional.
Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV),
publicada no livro “Dinâmica de Grupos na Formação de
Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo,
editora DPeA, Belo Horizonte, MG.
Artigo publicado na edição 309, agosto de 2000, página 17.
Escala de valores
Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode
ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada
à realidade específica.
Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus
próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele
considera mais importante em sua vida.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Papelógrafo ou quadro-negro; caneta
hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.
Descrição da dinâmica:
1. Escrever no papelógrafo ou no quadro-negro, com letras
grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que
expressem uma atitude diante da vida ou um valor.
Ex.:
- Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as
economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor
subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua
mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com
o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais
importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores
explícitos e não subentendidos.
Estabeleça o que é mais importante:
- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola
2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os
participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira
que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo
facilitador.
4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em
ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua
maneira de agir no cotidiano.
5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar
o que para ele é o valor mais importante de todos e assim
sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco
valores.
6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do
lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu
era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7. Depois peça que ele leia as frases comparando,
estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem
hoje e a que tinha quando era criança.
8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que
discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores
atuais (lado direito da folha).
9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos
grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação
com a dos colegas.
10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o
facilitador coordenará a discussão definindo:
- A escala de valores do grupo (através da verificação de
quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo
etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores
apresentados tendem a construir.
Comentários:
1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem
enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os
valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente,
os valores da infância refletem o comportamento que os pais
esperavam deles;
2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de
valores entre a infância e o momento atual;
3. É importante que nestes casos o facilitador, sem
criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de
contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e
diferenciação da família ou dos pais;
4. É importante que seja aplicada em um grupo que já
tenha alguma convivência entre si e com o facilitador;
5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade
de interferência no grupo caso haja uma tendência de
conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias,
superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).
Fonte: “O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e
Elizabeth Félix da Silva.
Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, autoras do
livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”,
editora DPeA.
Artigo publicado na edição 306, maio de 2000, página 5.
Como a juventude se sente
JUCA - Juventude Caminho Aberto
ALOHA
Letra: Legião Urbana
Música: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá
Será que ninguém vê
O caos em que vivemos?
Os jovens são tão jovens
E fica tudo por isso mesmo.
A juventude é rica, a juventude é pobre
A juventude sofre e ninguém parece perceber.
Eu tenho um coração
Eu tenho ideais
Eu gosto de cinema
E de coisas naturais
E penso sempre em sexo, oh yeah!
Todo adulto tem inveja dos mais jovens
A juventude está sozinha
Não há ninguém para ajudar
A explicar por que é que o mundo
É este desastre que aí está
Eu não sei, eu não sei
Dizem que eu sei nada
Dizem que eu não tenho opinião
Me compram, me vendem, me estragam
E é tudo mentira, me deixam na mão
Não me deixam fazer nada
E a culpa é sempre minha, oh yeah!
E meus amigos parecem ter medo
De quem fala o que sentiu
De quem pensa diferente
Nos querem todos iguais
Assim é bem mais fácil nos controlar
E mentir, mentir, mentir
E matar, matar, matar
O que eu tenho de melhor: minha esperança
Que se faça o sacrifício
E cresçam logo as crianças.
Artigo publicado no Jornal "O Lutador", de 21 a
31/04/2004, JUCA - Juventude Caminho Aberto.
Integração e conhecimento
Conhecimento
Duração: 30 minutos
Público: Adolescentes, mínimo 6 pessoas
Material: Fazer um relógio de papel , canetas ou lápis.
Condução:
Faça uma lista de assuntos para motivar a conversa, de
acordo com o tema do encontro ou interesse do coordenador.
Faça um relógio de papel, e tire tantas cópias iguais,
quantos forem os participantes.
Distribua os relógios, e um lápis ou caneta para cada
pessoa. Peça que escrevam seu próprio nome no retângulo
abaixo do relógio.
Os participantes devem caminhar e marcar um encontro para
cada hora. Cada pessoa se apresenta a alguém e marca com ela
um encontro - ambas devem então escrever o nome uma da
outra, sobre o relógio no espaço da hora combinada. É
necessário número par de participantes.
Quem já tiver preenchido todos os horários deve se sentar,
para que fique mais fácil completar as agendas.
Quando todos tiverem marcado as horas, comece a
brincadeira...
Diga as horas, por exemplo, "Uma hora" e um assunto. Cada um
deve procurar o par com quem marcou o encontro da uma hora e
conversar sobre a pergunta ou assunto definido. Se for do
seu interesse, peça que anotem as respostas numa folha
avulsa.
O relógio pode servir de crachá durante todo o encontro.
Jogo dos autógrafos
Finalidade:
Analisar os sentimentos de competição e solidariedade.
Condução:
O moderador distribui a cada participante uma folha de
papel em branco e pede ao mesmo que anote o seu nome na
parte de cima. Em seguida, cada pessoa deverá traçar um
retângulo ao redor do nome.
Avisa aos participantes que eles terão dois minutos para
cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os demais
assinem seus nomes de forma legível na folha. Esgotado o
tempo, todos os participantes deverão ter suas folhas na
mão.
Iniciado o jogo, forma-se uma verdadeira balbúrdia, com
todos os membros buscando rapidamente obter o maior número
possível de autógrafos, ainda que tal orientação tenha sido
dada, nem o moderador tenha colocado qualquer proposta de
prêmio ou vitória por conquista.
Concluído o tempo, o monitor solicita que todos os
participantes confiram o número de autógrafos legíveis
obtidos. Em seguida todos informam para o grupo o número
conseguido.
Procede-se, então, a análise do jogo, indagando
inicialmente qual o sentimento que ficou mais evidenciado
durante o processo de coleta de autógrafos. Conclui-se que
houve um forte sentimento egocêntrico na busca dos
autógrafos, mas não na sua doação.
Dinâmica publicada na edição nº 269, jornal Mundo Jovem,
maio de 1999, página 21,
Colaboração de Gilma Maria de Souza Neubaner - Ipatinga, MG.
Máquina do ritmo
Objetivo:
Desenvolver temas que só sabemos falar e nunca expressar;
Exercitar a criatividade;
Buscar nova linguagem e soltar os sonhos.
Desenvolvimento:
1) Convidar os participantes a sentarem comodamente no
chão ou em cadeiras.
2) O coringa chama um voluntário para ir à frente e lhe
pergunta: “O que é uma máquina?” Essa pergunta é também
dirigida aos outros componentes do grupo. Deixar falar e
fazer uma síntese das idéias. Continuando, pede ao
voluntário para produzir um som e um movimento que simbolize
uma máquina. Por exemplo: uma máquina de “beneficiar arroz”.
3) O voluntário começará a imitar a máquina sem falar
sobre qual é ela. Ele será uma peça e os outros, por sua
vez, são desafiados a encaixar-se produzindo outro som e
outro movimento na máquina acima, cada um por sua vez,
espontaneamente. Aplausos.
4) O coringa pede um outro voluntário para imitar som e
movimento de uma máquina que produza ódio. Lembrar que o som
e o gesto devem representar o ódio. Mesmo processo. Convidar
outros para se encaixarem nessa engrenagem.
5) Outro voluntário: “Expresse som e movimento de uma
máquina que produza amor e afeto”.
6) Um outro voluntário: “A família que eu sonho”.
7) Pedir opiniões sobre o significado do exercício.
Dinâmica publicada junto ao artigo "O afeto na família:
sentir-se amado(a)" na edição nº 377, jornal Mundo Jovem,
junho de 2007, página 11.
Uma viagem de navio
Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a
integração.
Material: giz e aparelho de som.
Desenvolvimento:
1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O
espaço deve ser grande o suficiente para conter todo o
grupo.
2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao
som da música, reconhecendo o espaço e cumprimentando-se de
forma criativa, sem palavras.
3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem,
solicitando ao grupo que vivencie cada uma delas
adequadamente:
- navegando em mares calmos;
- observando a natureza em volta;
- percebendo que uma tempestade se aproxima;
- enfrentando a tempestade;
- retornando à calmaria;
- avistando o porto;
- preparando-se para o fim da viagem;
- desembarcando.
4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe
chamou a atenção durante a viagem, avaliando o nível de suas
relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar
a viagem com as relações no trabalho e na escola.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” -
Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Solidariedade no
mundo do trabalho: uma realidade possível" na edição nº 376,
jornal Mundo Jovem, maio de 2007, página 11.
Desatando os nós
Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da união
de grupos. Várias cabeças pensando sobre um mesmo problema
fica mais fácil encontrar uma solução.
Desenvolvimento:
É parecida com o Jogo da mãos.
O número de participantes é indiferente.
O grupo se coloca na posição em círculo.
Neste momento o orientador pede que cada um observe bem o
seu colega da direita e o seu colega da esquerda.
Ao sinal do orientador, começam a caminhar dentro do círculo
imaginário ( já que desfizeram a formação em círculo para
caminharem ) de forma aleatória e sem direção.
Ao sinal do orientador parar de caminhar e permanecer no
lugar.
Com os olhos e sem caminhar procurar o cologa da direita e o
colega da esquerda.
Dar as mãos aos colegas da direita e da esquerda sem
caminhar, podendo somente abrir as pernas e/ou dar um passo
caso o colega esteja muito distante.
Em seguida o orientador explica que eles deverão voltar a
posição inicial em círculo sem que soltem as mãos, nem
fiquem de costas para o interior do círculo e nem com os
braços cruzados. Deverão voltar exatamente a posição
inicial.
A princípio parece impossível realizarem a tarefa , mas
aos poucos vão montando estratégias e descobrindo maneiras
todos juntos, de voltarem a posição inicial.
Fonte: Esta dinâmica está descrita no livro "Jogos de
Cintura", de Macruz, Fernanda de M. S. e outros, Editora
Vozes. Dinâmica enviada por Márcia Braga Siqueira, Curitiba,
PR.
Em cada lugar uma idéia
Objetivo: Avaliar e fortalecer os laços afetivos dentro
do grupo.
Material necessário: Papel ofício, hidrocor, tesouras,
cola, papel metro e pilot.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Dar a cada participante quatro folhas de papel ofício.
3. Solicitar que numa das folhas façam o contorno de uma
das mãos e noutra, o de um dos pés. Desenhar nas demais
folhas um coração e uma cabeça, respectivamente.
4. Escrever no pé desenhado o que o grupo proporcionou
para o seu caminhar. Escrever dentro da mão desenhada o que
possui para oferecer ao grupo. No coração, colocar o
sentimento em relação ao grupo. Na cabeça, as idéias que
surgiram na convivência com o grupo.
5. Fomar quatro subgrupos. Cada subgrupo recolhe uma
parte do corpo (pés/mãos/coração/cabeça), discute as idéias
expostas, levantando os pontos comuns.
6. Fazer um painel por subgrupo, utilizando todos os
desenhos da parte do corpo que lhe coube, evidenciando os
pontos levantados anteriormente, de modo a representar:
* com os pés, a caminhada do grupo;
* com as mãos, o que o grupo oferece;
* com os corações, os sentimentos existentes no grupo;
* com as cabeças, as idéias surgidas a partir da convivência
grupal.
7. Cada subgrupo apresenta seu painel.
8. Plenário - dizer para o grupo o que mais lhe chamou a
atenção de tudo o que viu e ouviu.
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro
“Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida Serrão e Maria C.
Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Floresta dos Sons
Descrição: Convidar os participantes a formarem duplas,
sem se darem as mãos, colocando-se um, defronte o outro.
- Tirar par ou ímpar.
- Os que ganharem, levantam a mão.
- Cada dupla combina entre si um som qualquer que será
emitido por aquele que ganhar, enquanto o outro, deverá
fechar os olhos e não abrir em hipótese alguma.
- Quem ganhar emite sempre o mesmo som para guiar o
companheiro cego, mergulhando no meio de todos os outros.
- Após três ou quatro minutos, inverter os papéis.
- Finalizar o exercício, recolhendo as reações dos
participantes, através da verbalização.
Possibilidade de Aplicação:
- aprender a ouvir
- respeitar o corpo do outro
- desinibir
- aquecer
- confiar no outro
- trabalhar temas específicos identificar o outro,
confiança, comunhão, sentidos, nova linguagem etc.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de
grupos na formação de lideranças” de Ana Maria Gonçalves e
Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
A construção coletiva do rosto
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha
de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sobrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar
a folha da esquerda;
- desenhar a outra sobrancelha na folha que este recebeu;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada
pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas,
cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar
o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final
colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em
mente.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e
Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Ilhas em Alto Mar
Distribuir jornais pela sala (5 folhas) pedir para que os
participantes caminhem sentindo o chão, o peso do corpo,
observar as pessoas que se cruzam.
Imaginar que o grupo estava em um cruzeiro, aconteceu um
acidente e o navio naufragou, as pessoas vão movimentando os
braços como se tivessem nadando, colocar para o grupo que as
águas são perigosas cheias de tubarões e os jornais são
pequenas ilhas. Quando o instrutor gritar “Tubarão” todos
sobem nas ilhas, os tubarões vão embora as pessoas voltam a
nadar.
Repetir umas quatro vezes, e cada vez que repetir
diminuir os jornais.
Em uma palavra cada pessoa dizer o que sentiu.
Fotografia
O instrutor divide a turma em grupos de no máximo dez
pessoas, e dá um tema para cada grupo, desde que os outros
não saibam (ex.: prostituição, violência, fome, alegria,
namoro etc.). O grupo irá montar uma cena onde todos
permanecem congelados. O instrutor orienta o grupo para que
fiquem postos no lugar, bate palma e o grupo congela. Os
demais grupos tentam descobrir a mensagem - ou tema. Fazer
um debate sobre o que aprendemos com esta dinâmica.
Rótulos
O instrutor cola uma etiqueta em cada participante, sem
que o participante veja o que está escrito nela.
Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar
uns aos outros conforme o rótulo que virem na testa dos
companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo
recebeu.
Depois de vinte minutos, o coordenador pede para cada um
diga o rótulo que recebeu e porque sentiu isso. Deve-se
conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram
nas pessoas, se gostam ou não de serem tratadas a partir de
rótulos e comparar com o que acontece na vida real no
cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos:
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim
Exercício pessoal de revisão de vida
e de prática:
a) Recolha-se num lugar tranqüilo, onde você possa ficar
em silêncio e confortável.
b) Retome a sua vida e procure refletir sobre ela a
partir das seguintes questões:
Como vai a sua relação?
- consigo mesmo;
- com o grupo de jovens;
- no namoro;
- na família;
- com os(as) amigos(as);
- com os colegas de trabalho;
- com Deus.
c) Partilhar com seu grupo com os amigos como foi a
experiência.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e
Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Jogo das mãos
Finalidade: Refletir sobre a importância da participação
na resolução de problemas.
Para quantas pessoas: de seis até 25 participantes
(grupos muito grandes deverão ser subdivididos)
Descrição da dinâmica:
Os participantes deverão ficar de pé, dando-se as mãos,
como para uma brincadeira de roda.
O moderador explica que o grupo terá como objetivo “virar
toda a roda ao contrário”, ou seja, todos deverão ficar de
costas para o centro do círculo com os braços esticados (não
vale ficar com os braços cruzados sobre o peito).
O jogo tem regras: os participantes não poderão soltar as
mãos, nem falar, até conseguirem alcançar a posição.
O monitor dá início ao jogo, reforçando que o grupo
deverá buscar uma maneira (estratégia) de atingir o
objetivo, respeitando as regras estabelecidas.
A solução para este “problema”, que no início não parece
ter solução, é simples: um dos participantes deverá erguer o
braço do colega formando um arco ao alto pelo qual todos,
ligeiramente agachados, passarão.
Desenho de Giz
Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o andamento de
uma reunião através de manifestações simbólicas dos
participantes.
Para quantas pessoas: Funciona muito bem para grupos de
tamanho médio, até trinta pessoas.
Material necessário: Lousa e giz colorido ou papelógrafo
(bem grande) e lápis de cor, giz de cera ou outro material,
com várias opções de cor.
Descrição da dinâmica:
O coordenador orienta os participantes a irem até a lousa
(ou papelógrafo) para desenharem algumas coisas que indiquem
como estavam quando começou o curso (ou o grupo, no caso de
se avaliar a caminhada do grupo) e outro desenho que indique
como estão agora, passado algum tempo desde o início do
processo.
Quando todos tiverem feito os seus desenhos, o
coordenador convida quatro pessoas para falarem da mudança
que percebem em si mesmos e outros quatro para falarem um
pouco do que estão vendo no quadro.
É importante o coordenador ficar atento e “puxar” a
avaliação para o que realmente se quer avaliar.
Fonte: CCJ - "Centro de Capacitação da Juventude”.
Site: http://www.ccj.org.br/
Conhecimento mútuo
Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e
facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco
para todos os participantes.
Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas,
suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do
exercício.
2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em
branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente
e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.
3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas,
redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a
folha que recebeu, uma por uma.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se
refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a
indicação da pessoa.
5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da
autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a
avaliação do exercício.
Fonte: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências
grupais e comunitárias”, de Silvino José Fritzen, Editora
Vozes: 0 (xx)(24) 2233-9000.
Endereço eletrônico: vendas@vozes.com.br
Constelação de amigos
Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e
perceber qual a influência delas sobre nossa vida.
Material necessário: Papel em branco e caneta para todos
os participantes.
Descrição da dinâmica:
1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto
bem no centro dela. Este ponto representa o desenhista.
2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha,
significando cada pessoa com que você tenha relação, seja
boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam
você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).
3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos
periféricos, as pessoas que estão em sua volta, segundo o
código que segue:
a) —> Flecha com a ponta para fora: pessoas que
influencio ou que aprecio.
b) <— Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me
influenciam, ou que gostam de mim.
c) <—> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é
mutuamente respondida.
d) <- -=""> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-> Flecha interrompida por uma barra: relação através
de intermediários.
f) <-> Flecha interrompida por muro: relação com um
bloqueio que impede o seu pleno êxito. ->->->
4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o
que tentou expressar com o seu desenho. Responder:
a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
b) As relações que me influciam estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras ou que estão
interrompidas podem ser restauradas? Seria importante?
d) Nosso grupo está nestes desenhos?
5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo
para que todos possam comentar.
6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha
vida e na vida do grupo. Descobri algo?
Fonte: “Jornal “Presença Jovem”, julho/1999, edição nº 61
- Informativo da Pastoral da Juventude, encartado no Jornal
“Presença Diocesana” de Passo Fundo, RS.
Artigo publicado na edição 340, julho de 2000, página 5.
Fotolinguagem
Objetivo: Olhando para as fotos sobre a realidade que se
vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma opinião
sobre eles.
Número de participantes: Se houver mais de oito pessoas,
deve-se subdividir em grupos de cinco.
Material necessário: Fotos de jornais e revistas
espalhadas por toda a sala.
Descrição da dinâmica:
Os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e
escolhem duas fotos que tenham ligação entre si.
Depois, durante 7 minutos, pensam nas seguintes questões:
a) Que realidade me revelam?
b) Qual a ligação entre elas?
c) Por que me identifiquei com elas?
Cada um apresenta as fotos e as conclusões às quais
chegou. O restante do grupo pode questionar a ligação dos
fatos entre si e fazer uma ou duas perguntas para clarear
melhor as afirmações.
Agenda da Juventude, CCJ (Centro de Capacitação da
Juventude), São Paulo, 2000. Site na internet: http://www.ccj.org.br
Nem o meu, nem o seu, o nosso
Objetivo: Propiciar um clima de descontração e integração
entre os participantes do grupo.
Material necessário: Gravador, fita cassete ou CD.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo espalhado pela sala, de pé.
2. Pedir que todos se movimentem pela sala de acordo com
a música, explorando os movimentos do corpo. Pôr música com
ritmo cadenciado. Tempo.
3. Parar a música. Solicitar que formem dupla com a
pessoa mais próxima e que, de braços dados, continuem a se
movimentar no mesmo ritmo, procurando um passo comum, quando
a música recomeçar.
4. Após um tempo, formar quartetos, e assim
sucessivamente, até que todo o grupo esteja se movimentando
junto, no mesmo passo.
5. Pedir que se espalhem novamente pela sala, parando num
lugar e fechando os olhos.
6. Solicitar que respirem lentamente, até que se acalmem.
7. Abrir os olhos, sentar em círculo.
8. Plenário - refletir sobre os seguintes pontos:
- O que pôde perceber com esta atividade?
- Que dificuldades encontrou na realização da dinâmica?
- Como está se sentindo?
Comentários:
Este é um trabalho leve e de muita alegria. O grupo se
movimenta de forma descontraída, o que cria um clima
propício para se trabalhar a integração entre os
componentes. Pode ser enriquecido e acrescido de novas
solicitações.
A atividade propicia, também, uma reflexão sobre a
identidade do grupo, as diferenças de ritmo entre os
participantes, a facilidade ou a dificuldade com que
alcançam a harmonia, chegando a um passo comum.
O facilitador pode explorar a atividade, criando
movimentos e formas que desafiem o ritmo grupal.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá.
Nome e Qualidade
Objetivo: Aprender o nome dos participantes do grupo de
forma lúdica; facilitar a integração entre os adolescentes.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de
uma qualidade que julga possuir.
3. Cada participante, na seqüência a partir do
facilitador, repete os nomes e qualidades ditos
anteriormente, na ordem, acrescentando ao final seu próprio
nome e qualidade.
Comentários:
O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como
chamar os participantes do grupo, repetindo na seqüência
todos os nomes e qualidades ditos anteriormente no círculo,
antes de dizer o seu próprio nome.
Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o
facilitador e/ou o grupo auxiliam a quem estiver falando,
pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la,
todos tenham aprendido o nome dos companheiros.
Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me
chamam? Quem sou eu? - podendo surgir apelidos carinhosos ou
depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento
no sentido de perceber e explorar o sentimento subjacente ao
modo como cada indivíduo se apresenta.
É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho,
quando o grupo ainda não se conhece ou após um tempo de
convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou
englobando outras questões, como: algo de que se goste
muito, o nome de um amigo, divertimento preferido etc.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá.
Formação para cidadania
Um mergulho no meu ser
Esta dinâmica é uma proposta de auto-avaliação e
conhecimento do potencial criativo que cada um possui.
Concentração do grupo e preparação anterior são necessárias.
Material necessário:
Almofadas, espelhos (quantidade suficiente para todos),
toca-cd, CDs com música instrumental.
Local:
Sala ampla, tendo no lugar de cada participante um
espelhinho.
Desenvolvimento:
- O(a) coordenador(a) convida cada participante a olhar no
espelho, perguntando-se: “quem sou?”.
- Para isso, coloca-se um fundo musical e estipula-se um
tempo para reflexão.
- Sabendo quem é você, responda: “quanto valho?”.
- Depois de breve espaço para interiorização, todos são
convidados a conversar com o espelho, falando alto,
murmurando: Quais são as minhas qualidades? Em que posso
contribuir mais para o grupo e para a sociedade?
- De acordo com a música, cada um vai se virando, formando
pequenos grupos (tudo com muita ordem para não perder a
concentração).
- Colocar os espelhos no chão, arrumando-os defronte de si e
continuar murmurando o que estava dizendo antes.
- Com tranqüilidade, ir formando um grande círculo, tendo no
centro os espelhos.
- Abraçados, caminhar em círculo olhando-se e olhando os
outros nos espelhos, aprendendo a ver além...
- Agora é a hora da expressão! Quem quiser, pode dizer o que
sentiu ou pensou.
Dinâmica publicada junto ao artigo "O pensar criativo" na
edição nº 379, jornal Mundo Jovem, agosto de 2007, página
20.
Solidariedade é a gente que faz
Objetivo: conscientizar-se da importância da
solidariedade na convivência social.
Material: revistas, jornais, papel ofício, cola, fita
crepe, hidrocor, papel metro.
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Distribuir material aos subgrupos.
3) Cada subgrupo deve montar, com o material recebido, um
painel no qual apresente situações de solidariedade, em
oposição a situações individualistas, dando um título
sugestivo para o trabalho.
4) Apresentação dos painéis, seguida de discussão sobre
os pontos que mais chamarem a atenção do grupo.
5) Plenário - discutir as seguintes questões:
- Qual a importância da solidariedade na sociedade
contemporânea?
- De que iniciativa solidária você já participou?
- Que pessoas e organizações são exemplos de solidariedade
no bairro, na escola, na sociedade?
6) Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo o
valor da solidariedade para o enfrentamento de questões como
fome, educação, saúde, emprego etc.
Fonte: “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação
Odebrecht, Editora FTD.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Cooperativismo e
associativismo, um cenário de economia solidária" na edição
nº 378, jornal Mundo Jovem, julho de 2007, página 14.
Estrada da formação
Finalidade: Avaliação e auto avaliação com relação à
formação.
Materiais necessários: Desenho da estrada; Recortes de
bonecos, pedras e lanterna; Cola e caneta.
Condução: Dá-se a cada participante um desenho de uma
estrada e montanhas ao fundo, algumas bonecas ou bonecos
recortados em papel, desenhos de pedras e desenhos de
lanterna acesa.
Dar os seguintes comandos:
1º) Escrever nas montanhas qual o seu projeto pessoal, onde
quer chegar?
2º) Colar um boneco de onde partiu em algum lugar da
estrada.
3º) Colar um segundo boneco no ponto da estrada onde você
está hoje.
4º) Colar pedras, significando obstáculos estruturais, que
te impedem chegar onde quer. Dar nome às pedras.
5º) Colar lanternas, significando instrumentos, ferramentas
que você precisa ainda para superar as pedras e chegar nas
montanhas, dar nome às lanternas.
Todos olham o de todos. Agrupam-se por identificação, no
máximo três trocam idéias.
Terão idéia então de que a formação é um processo onde o que
importa é caminhar e ter claro onde chegar, quais obstáculos
comuns, quais lanternas comuns.
Colaboração: Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Dinâmica publicada na edição nº 301, Outubro de 1999,
página 20.
Meu presente / Meu futuro
Objetivo: Perceber que a construção do futuro depende das
vivências e escolhas do presente.
Material: Papel ofício, lápis, lápis de cera e fita
crepe.
Desenvolvimento:
1. Grupo espalhado pela sala, sentado.
2. Distribuir para os participantes, papel, lápis preto e
de cera, solicitando que representem através de desenho, o
momento que estão vivendo, compondo um retrato intitulado
“Meu presente”. Tempo.
3. Quando todos tiverem terminado, distribuir nova folha
de papel, pedindo que componham a representaçao do futuro
que imaginam e gostariam para si. A este retrato devem
chamar “Meu futuro”. Tempo.
4. Cada participante apresenta para o grupo seus
desenhos, explicando seu significado.
5. Quando as apresentações terminarem, o facilitador pede
que, de um em um, cada adolescente prenda seus desenhos na
parede, mantendo entre o “presente” e o “futuro” uma
distância que represente a separação que existe entre sua
vida atual e o que almeja seguir.
6. Plenário - falar sobre a distância existente entre o
presente e o futuro e sobre como pretende aproximar esses
momentos, salientando que o projeto de vida é que faz a
ponte entre esses dois tempos, possibilitando o
enfrentamento das condições adversas.
Fonte: Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, do
livro “Aprendendo a ser e a conviver!, ED. FTD, 1999.
Problemas e soluções
Objetivo: Motivar a análise e a discussão de temas
problemáticos; buscar estabelecer o consenso.
Número de participantes: No máximo 20.
Material: Lousa ou papelógrafo; giz ou pincel atômico e
apagador; recorte de notícias, se for um fato jornalístico.
Desenvolvimento:
* Um membro do grupo relata um problema (verdadeiro ou
fictíco), um caso, um fato jornalístico, ou determina
situação que necessite uma solução ou aprofundamento.
* Havendo mais de um caso, o grupo escolhe um para o debate;
todos são convidados a dar sua opinião sobre a questão e as
idéias principais são anotadas no quadro ou no papelógrafo.
* A idéia mais comum ou consensual a todos os participantes
é então destacada e melhor discutida, ampliando a visão do
fato, como uma das possíveis soluções ou aprofundamento do
problema.
Avaliação:
* Após o consenso, faz-se uma pequena avaliação do
exercício; em que ele pode nos ajudar como pessoas e como
grupo?
* Pontos de destaque
* Outras aplicações para este exercício.
Fonte: Subsídio - Somos Chamados da Pastoral da Juventude
do Brasil.
Invertendo os papéis
Objetivo: Refletir sobre os papéis sexuais e os
estereótipos vigantes em nossa cultura; possibilitar o
questionamento dos privilégios entre os sexos, percebendo as
diferenças culturais existentes.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento da dinâmica:
1. Dividir o grupo em cinco subgrupos.
2. Dar um tema para cada subgrupo, pedindo que discutam
os papéis, as diferenças e os privilégios relativos aos
sexos, de acordo com o tema recebido:
* relação marido-mulher;
* educação de filhos(as);
* trabalho;
* namoro;
* relacionamento sexual.
Tempo para discussão, pedindo que anotem os pontos
principais levantados pela equipe.
3. Solicitar que cada subgrupo crie uma cena que expresse
a conclusão a que chegou. Pedir que, na cena, os rapazes
façam o papel feminino e as moças, o masculino.
4. Apresentação de cada subgrupo.
5. Plenário - compartilhar os sentimentos e as
observações:
* Como se sentiu incorporando o papel do sexo oposto?
* Qual a diferença existente entre o que você representou e
o que você faria nessa situação na realidade?
* Quais as diferenças que são inerentes ao gênero e quais as
que decorrem da cultura?
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro
“Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida Serrão e Maria C.
Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Os jovens frente aos desafios do
mundo do trabalho
O que vou ser quando crescer? Essa é uma pergunta que nos
acompanha durante toda a infância e adolescência. São muito
diversos os nossos sonhos: jogador de futebol, cantor,
professor, contador, cabeleireiro, cientista, atriz ou ator
de TV, médico, advogado...
Objetivo: Discutir o papel da educação dos jovens frente
aos desafios do mundo do trabalho.
Aplicação da dinâmica:
a) Procure lembrar um pouco da sua infância. Quais era os
seus sonhos? Que profissão você gostaria de ter? Por quê?
b) Esse sonho mudou com o passar dos anos? Que sonho você
tem hoje, vivendo a juventude? Que futuro profissional você
sonha ter?
Agora vamos fazer um debate:
1. Sentar em círculo. Cada um da turma deve expor para o
grupo as suas próprias experiências em relação ao trabalho e
à educação. Fale sobre você e tente expor para os colegas as
suas experiências e pontos de vista sobre as seguintes
questões:
a) Quais são as suas experiências educacionais dentro e
fora da escola?
b) Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode
ajudá-lo a crescer no mundo do trabalho? Por quê?
2. - Depois da realização do debate escreva uma frase que
expresse o que você está sentindo e pensando após ter ouvido
os colegas e falado sobre as suas próprias experiências em
relação ao trabalho e à educação.
3. - Montar um painel com as frases de todos.
4. - Escolher, juntamente com o grupo, um título
interessante para o painel.
Fonte: Pro Jovem - Guia de Estudo - Unidade 2.
Processos de Trabalho
Finalidade: Discutir formas de organização do processo de
trabalho; discutir as diferenças entre os dois tipos, ritmo,
produto, final, envolvimento individual.
Características: Espírito de equipe/agilidade/habilidade
manual/concentração.
Material necessário: Massinha de modelar ou argila,
ordens de serviço e caixas para recolher peças.
Descrição da dinâmica:
Dois grupos de igual número que irão trabalhar
paralelamente. Um monitor para cada grupo.
1º Grupo: Ficam parados em fila indiana como numa linha
de montagem, cada um recebe sua massinha de modelar com um
cartão contendo uma ordem de serviço; confecção de pés,
pernas, tronco, braços, mãos, cabeça.
Um desconhece a ordem do outro e, portanto, não sabe o
que se formará ao final: a produção de um boneco.
O monitor cobra pressa. Ao término das peças, o monitor
passa puxando uma caixa onde as pessoas seqüencialmente vão
montando o “produto final”.
2º Grupo: Sentados em roda. O monitor ordena a montagem
de um boneco com a participação de todos. Ele cobra e
estimula o andamento até que o grupo conclua junto o seu
trabalho.
Após terminado o trabalho dos grupos, o(a) professor(a)
coordena um debate comparando o processo desenvolvido por
cada grupo. Depois, a turma pode relacionar esta dinâmica
com a participação de todos nas atividades propostas em sala
de aula. Como é o “produto final” da construção que fazemos
em nossa escola?
Líder ou lideranças? A Candidatura
O grupo de jovens é um espaço de exercício da cidadania.
A construção de uma sociedade mais participativa e solidária
passa por uma nova relação nas tarefas desenvolvidas pelo
grupo. Com criatividade e o uso de dinâmicas adequadas, o
grupo vai crescer em cidadania.
Todo grupo deve favorecer a participação individual e o
sentido de corresponsabilidade entre os participantes. Todos
têm possibilidades de servir em alguma coisa, de oferecer
diferentes dons.
Quando o grupo assume conjuntamente os trabalhos, existe
maior participação. As diferentes lideranças ou funções são
um compromisso para o funcionamento do conjunto. O que cada
um faz individualmente pode parecer objetivamente pouco, mas
subjetivamente pode significar o início de um processo de
descoberta de si mesmo, de sentir-se útil, de aproveitar
suas próprias qualidades. Significa libertar-se do medo, do
complexo de inferioridade, do anonimato passivo, do
sentimento de inutilidade e da dominação por parte de
alguém.
São muitas as funções que se exercem em um trabalho de
grupo, dependendo da atividade proposta, se é de estudo,
integração, avaliação etc... Algumas são básicas para todos
os grupos e atividades:
O coordenador(a): aquele que se responsabiliza de modo
geral pela reunião, ajudando para que todos os papéis se
integrem para o bem de todos.
O secretário(a): aquele que faz a síntese do que foi
tratado de mais importante no grupo e registra as questões
que permanecem.
O perguntador(a): é a pessoa que se preocupa com o
aprofundamento do tema.
O grupo, ao planejar determinada atividade, define quais são
as responsabilidades. Os participantes podem se oferecer
livremente ou serem indicados pelo grupo.
As dinâmicas que seguem se utilizam ao iniciar um
encontro ou reunião com pessoas que não se conhecem ou que
tenham um conhecimento superficial.
Ajudam a romper barreiras e criar um clima de amizade
entre os participantes, possibilitando conhecer cada um do
grupo e seus valores. Ajudam a descobrir as lideranças.
A candidatura
Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm
as pessoas que trabalham conosco.
Descrição da dinâmica:
Cada grupo deve escolher um candidato para determinada
missão. Por exemplo, ser presidente da associação de
moradores, ser dirigente de um clube esportivo etc. Cada
participante coloca no papel as virtudes que vê naquela
pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a
propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o
candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a
campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz
uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se
sentiu. O grupo explica por que atribuiu determinadas
virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em
Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São
Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Questões para Debate
1 - O que você conclui, a partir da leitura do texto?
2 - Como é exercida a liderança no seu grupo? Há
corresponsabilidade e divisão de tarefas?
3 - O que o grupo pode fazer para despertar as lideranças?
Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS. Site: http://www.ipjdepoa.org.br
Artigo publicado na edição 277, abril de 1997, página 14.
Júri Simulado - Neoliberalismo
As crises que vêm sacudindo a América Latina desde o
final da década de 1990 são decorrentes da adoção irrestrita
do Neoliberalismo.
Há crises nas exportações, na competitividade do mercado, e
o retrato maior está no nível de miserabilidade dos povos.
Neoliberalismo, em sentido mais amplo, é a retomada dos
valores e ideais do liberalismo político e econômico que
nasceu do pensamento Iluminista e dos avanços econômicos
decorrentes da Revolução Industrial. Claro que há uma
adequação necessária à realidade política, social e
econômica de cada nação em que se manifesta.
A expressão Neoliberalismo passou amplamente a ser
utilizada após a dissolução da União Soviética. Os dois
primeiros grandes países em que se manifestaram as culturas
neoliberais foram o Reino Unido e os Estados Unidos. No
primeiro, durante o governo da primeira-ministra Margaret
Thatcher (1979 – 1990) e nos EUA com o presidente Ronald
Reagan (1981- 1988). Sendo depois adotada em vários países
pelo mundo.
O projeto neoliberal
O Neoliberalismo propõe:
- Redução da participação do Estado nas economias;
- Liberdade nas taxas de câmbio e de juros;
- Redução dos direitos trabalhistas;
- Liberdade de ação ao capital estrangeiro (transnacionais),
dentre outros.
Estas medidas facilitam os fluxos de capitais e
mercadorias, importantes à Globalização, e aumentam a
concentração e a centralização de capitais, formando
corporações cada vez maiores e mais poderosas. Este fenômeno
percebemos claramente quando olhamos o tamanho gigantesco
que as transnacionais vêm atingindo, enfraquecendo,
sobretudo, o poder estatal, especialmente nos países
subdesenvolvidos.
O discurso neoliberal prega a redução do papel do Estado
em decorrência do seu aumento durante a fase Keynesiana
(1945-1973). O Keynesianismo foi criado por Lord Keynes e
propunha o desenvolvimento capitalista aliado a políticas de
bem-estar social. A partir do final dos anos 70 e com a
crise do Welfare State (Estado de bem-estar social surgido
após a Segundo Guerra nos EUA e Europa), a cultura
neoliberal passou a ditar as regras aos principais países
capitalistas, implementando a privatização acelerada,
enxugamento do Estado, políticas fiscais e monetárias,
sintonizadas, acima de tudo, com o FMI (Fundo Monetário
Internacional).
No Brasil, o Neoliberalismo iniciou com Fernando Collor
(1991-1992). Na versão brasileira, o Neoliberalismo defende
a limitação da participação do Estado na atividade
econômica, identificando-se como “Estado menor” e mais
eficiente, onde a ofensiva neoliberal vem promovendo a
liquidação dos direitos sociais, a privatização do Estado, o
sucateamento dos serviços públicos e a sistemática
implementação de uma política macroeconômica lesiva à massa
da população.
O Neoliberalismo é responsável, hoje, pelo declínio
econômico das classes sociais brasileiras. Em 1973, época em
que o Brasil colhia os frutos da industrialização e vivia a
euforia do milagre econômico, os brasileiros conseguiram
subir um degrau na escala social. De 1973 para cá, a crise
econômica interrompeu o progresso e a prosperidade destas
famílias, agravando-se cada dia mais em decorrência da
implementação da cultura neoliberal. A atual geração tem
dificuldade de progredir economicamente e as disparidades
sociais são enormes, que fazem do Brasil um país campeão da
desigualdade social.
Mas, diante de situações tão adversas, é necessário
manter um projeto ético-político, não permitindo que o
Neoliberalismo se instaure como forma de exclusão social. Há
maneiras de resistir. Afinal, o último reduto a ser
conquistado é a nossa própria consciência. Ninguém destrói o
pensamento crítico.
Júri simulado
Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a
tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o
raciocínio; amadurecer o senso crítico.
Participantes:
Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do
júri.
Jurados: ouvirão todo o processo e no final das
exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou
indenização a se cumprir.
Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e
respondem às acusações feitas pelos promotores.
Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu”
(ou assunto), a fim de condená-lo.
Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em
evidência as contradições e argumentando junto com os
promotores ou advogados de defesa.
Descrição da dinâmica:
1. Divide-se os participantes, ficando em números iguais
os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os
jurados) podem ser testemunhas.
2. Os promotores devem acusar o Neoliberalismo, a partir
da realidade concreta da comunidade/bairro - município.
Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome,
da violência e da miséria em que vive a maioria da
população.
3. Os advogados defendem o Neoliberalismo. Defini-lo como
sistema que respeita a liberdade individual, que promove a
livre iniciativa e que desperta a criatividade e o espírito
de competição em favor do bem de todos.
4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo
um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que os
advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos
dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença. Cada
jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto
discutido.
*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que
serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver uma
combinação anterior com todas as partes, preparando com
antecedência, os argumentos a serem apresentados.
Giélia Silva Macedo,
Assistente Social e professora de Sociologia no Colégio
Modelo, Itapetinga-BA.
Endereço eletrônico gieliasm@bol.com.br
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 20.
Oportunidades desiguais
Objetivo: refletir sobre a desigualdade de renda e a
desigualdade de oportunidades na vida dos jovens.
Objetivo secundário: perceber quais são os elementos que
compõem um bom currículo (apresentação, conteúdo, concisão
etc.)
Descrição da dinâmica:
Explicar que o objetivo da dinâmica é a elaboração e
apresentação ao grupo do “Curriculum Vitae” de um jovem para
o seu primeiro emprego. E para simular uma situação de
contratação o grupo vai escolher ao final o currículo melhor
apresentado.
Dividir o grupo em três e conduzir cada subgrupo a um
lugar diferente, onde poderão elaborar o currículo. Sem que
os grupos saibam, preparar cada ambiente de forma desigual:
Grupo 1 - ambiente com bastante material: jornais,
revistas, tesoura, lápis (diversas cores), giz de cera,
borracha, réguas, cola, cartolinas coloridas, fitas, roupas
elegantes, roteiro completo explicando o que se precisa para
fazer um bom currículo (vide Anexo 1 ou pode-se fazer uma
pesquisa). Pode-se também deixar um gravador ou toca-CD à
disposição do grupo para se usar música ou efeitos sonoros
na apresentação e o que mais se possa inventar.
Grupo 2 - ambiente mais simples com menos material:
tesoura, jornais, cartolina branca, cola, dois canetões com
cores diferentes e uma folha com apenas o essencial para se
elaborar um currículo (vide Anexo 2 ou pode-se inventar).
Grupo 3 - ambiente com poucos recursos: papel pardo, fita
adesiva e um canetão preto. Caso o grupo tenha dúvidas, as
orientações devem ser passadas oralmente e muito rápido.
Pode-se deixar de 15 a 20 minutos para a preparação do
currículo. Uma maneira de incrementar a dinâmica é chamar
primeiro o Grupo 3 para a sala e quando este chegar, chamar
o Grupo 2 e só depois que este chegar, chamar o Grupo 1
(que, além de tudo, terá mais tempo para preparação). Caso
os membros dos outros grupos questionem, inventar uma
desculpa como: “Eles já estão terminando” etc.).
Obs.: é importante que os grupos não tenham contato e só
venham a descobrir a desigualdade (de tempo e de material)
no momento da apresentação.
A ordem de apresentação poderá ser: Grupo 1, Grupo 2 e
por último o Grupo 3 (que chegou primeiro na sala!). No
momento da apresentação, o(a) coordenador(a) pode mostrar-se
mais interessado dando mais tempo e fazendo perguntas para o
primeiro grupo, um pouco menos para o segundo e menos ainda
para o terceiro.
Perceber a reação dos jovens e ir conduzindo as
“entrevistas” até que todos se apresentem.
Questões:
- O que percebemos na dinâmica? Na vida real, quais são
as diferenças existentes entre os jovens de diferentes
classes sociais?
- Que Políticas Públicas seriam necessárias para diminuir
essas diferenças? Como o nosso grupo pode contribuir?
- O que aconteceria se todos os jovens de nossa cidade
tivessem um currículo excelente? Haveria emprego para todos?
Muitos jovens acham que todos os problemas estão
resolvidos se tivermos um bom currículo e formos
“competitivos no mercado”. Será que basta? Que resposta
podemos dar como cristãos?
Anexo 1
Como elaborar seu currículo
O currículo mostra o tipo de profissional que você é. Por
isso deve ter informações precisas e coerentes para que o
selecionador não se perca no meio da leitura!
Como um selecionador experiente não demora mais do que 30
segundos para identificar os pontos fortes e os pontos
fracos de um currículo, é bom prestar muita atenção na
redação, organização, apresentação e objetivos para não
cometer nenhum deslize.
Estrutura
1. Dados Pessoais (nome, idade ou data de nascimento,
endereço, estado civil, telefone, e-mail...);
2. Áreas de Interesse (funções que pretende);
3. Formação Escolar (onde cursou o 2º e o 3º grau);
4. Conhecimento de Idiomas (o que conhece de cada idioma –
leitura, redação, conversação);
5. Conhecimento de Informática (quais softwares conhece e o
nível de conhecimento – básico, intermediário ou avançado);
6. Cursos Extracurriculares (quais cursos participou, início
e término);
7. Experiências Profissionais (se teve, onde trabalhou,
período e funções que exerceu);
8. Projetos Sociais (descrição breve se participa de
iniciativas comunitárias e atividades que desenvolve).
Anexo 2
Estrutura de um Currículo
1. Dados Pessoais
2. Objetivo/ Áreas de Interesse
3. Formação Escolar
4. Conhecimento de Idiomas
5. Conhecimento de Informática
6. Cursos Extracurriculares
7. Experiências Profissionais
8. Projetos Sociais
Ana Claudia Brito de Moura, assessora da Pastoral da
Juventude.
Endereço eletrônico: anapj@uol.com.br
Caminhos profissionais
O caminho da escolha profissional tem, pelo menos, dois
lados: o lado da pessoa (adolescente/jovem) que escolhe, e o
lado da profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para
que a escolha seja a mais acertada possível, é preciso
“conversar” e conhecer estes dois lados da, talvez, decisão
mais importante de nossas vidas. Primeiro é preciso
conhecer-se, ou seja, saber das próprias habilidades,
interesses e valores, possibilidades e limites. Depois, é
preciso saber das características da outra parte: o que será
que ela (a profissão) vai exigir e oferecer para mim?
O louco
No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto
pálido, bonito e transtornado. Sentei-me junto a ele sobre a
banqueta e lhe perguntei:
- “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:
- “É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou
respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e
assim também meu tio. Minha mãe via em mim a imagem de seu
ilustre genitor. Minha irmã me apontava o marido,
marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido. Meu
irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso
atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de
música e o orador, eram bem convictos:
cada um queria que eu fosse o reflexo
de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.
Acho o ambiente mais sadio.
Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”.
(Kahlil Gibran. Para além das palavras)
Fábrica
(Renato Russo)
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe
Mas quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar
com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais
Nada demais.
Descrição da dinâmica:
1. Escutar (se possível) e/ou ler a música “Fábrica”, de
Renato Russo. Depois, conversar sobre as expectativas de
cada um(a) em relação ao ingresso no mercado de trabalho. O
que espero? Quais caminhos profissionais “eu espero
trilhar?”
Observação: se alguma(s) pessoa(s) do grupo já
trabalha(m), pode(m) contar a sua experiência de ingresso e
realização no trabalho (como se sente, problemas, vitórias).
2. Cada participante fala sobre a profissão ou profissões
que gostaria de ter. Depois, o grupo busca informações sobre
as profissões citadas. Além disso, o grupo pode buscar mais
informações sobre as “profissões do futuro”, citadas na
entrevista (p. 12 e 13) da edição de agosto de 2003 do
jornal Mundo Jovem.
Observação: este trabalho de busca de informações sobre
as profissões (o que são os requisitos que exigem,
localização, salário etc.) pode se prolongar por vários
encontros, dependendo do grau de aprofundamento que os
participantes quiserem ter sobre o tema.
3. A partir da leitura da crônica “O louco”, de Kahlil
Gibran, conversar sobre a influência dos adultos, sobretudo,
os pais, na sua escolha profissional. Em que ajuda? Em que
atrapalha?
Observação: quem coordena o encontro pode preparar com
antecedência uma encenação da crônica: “O louco”.
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página
14.
Equipe Mundo Jovem.
Dentro e fora do coração
(Dinâmica utilizada para refletir o tema “drogas”)
Primeiro momento
Colocar cartaz com o desenho de um coração no centro da
sala. Cada pessoa escreve, fora do coração, uma palavra que
expresse o que vê e ouve das pessoas da comunidade a
respeito do mundo das drogas e das vítimas da dependência.
Segundo momento
Escreve dentro do coração uma palavra que expresse o que
está sendo feito para mudar a problemática das drogas em
nossa comunidade e na sociedade de modo geral.
Terceiro momento
Pedir aos jovens que comparem o que está escrito dentro e
fora do coração.
Quarto momento
Nossa comunidade tem agido com misericórdia para com as
vítimas das drogas?
Gincana Cooperativa em defesa do
meio ambiente
1. Atitude é fundamental
Dois elementos principais: a coletividade e a
solidariedade. Uma gincana requer trabalho de equipe, de
grupo. Por isso, é fundamental que todos se integrem e
participem ativamente. Solidariedade pressupõe auxílio
mútuo, cooperação, companheirismo, troca, irmandade.
2. Um espírito diferente
Ter presente a idéia ou as idéias que irão direcionar o
trabalho. Quando for organizado o conjunto das “tarefas”
deixar bem claro quais são as atitudes que serão cultivadas.
Ressignificar o pensamento que temos sobre gincanas como
momentos de competição entre equipes, ganhadores e
perdedores, pontuações, prêmios, vaias.
3. No lúdico as gerações em solidariedade
O que está por trás de tudo isso é a ação coletiva e
solidária de uma comunidade (crianças, adolescentes, jovens,
adultos, idosos) em torno de uma busca comum: a preservação
da obra criada por Deus. Deste modo, preservar a dignidade
humana e o planeta são tarefas inseparáveis e que devem ser
trabalhadas conjuntamente. Precisamos “construir um Novo Ser
e um Novo Mundo a partir de uma Nova Relação”. Por isso,
existe a orientação para que seja uma gincana que envolva
toda a comunidade, desde a formação das equipes
participantes.
4. Agitação também é construção
A “correria” precisa ser iniciada em benefício do planeta
que começa em nossa própria casa e que se chama “nossa
casa”. A correria solidária de quem sai do seu mundo e
decide lutar coletivamente. Correria como sinônimo de
trabalho muito ativo e não de algo desordenado. Para essa
correria vamos nos organizar e desenvolver a consciência
comunitária e desacomodada. Correria tem tudo a ver com
adolescentes e jovens!
Pontuação de Tarefas
Eliminar a lógica da competição é uma das idéias! A
gincana pode ser montada com esta idéia/chave. Ex. de
pontuação: as equipes recebem sementes que deverão ser
plantadas ao final da gincana.
Exemplo de Tarefas
1. Montagem das equipes
2. Escolha do nome
Critério: algo ligado ao espírito do gincana (união,
solidariedade, cooperação, respeito, fraternidade,
amizade...) ou relacionado com a biodiversidade da região
(nomes de rios, lagos, parques, animais...).
3. Entrevista com uma pessoa da comunidade (igreja,
escola...) que tenha mais de 60 anos de idade, perguntando
sobre qual a realidade de tudo o que envolvia a água em sua
infância e juventude.
4. Elaboração e recitação de um poema relacionado ao meio
ambiente.
5. Visita a uma companhia de tratamento de água (que faz
a coleta, tratamento e distribuição) ou algum local onde se
faça algum tipo de tratamento da água (ou o que mais se
aproxime disso) e registrar quais são os passos deste
processo.
6. Montagem de uma dramatização a partir de alguma música
ou texto que fale sobre a temática.
7. Criação de um cartão (tipo postal) com algumas dicas
de como usar e economizar água. Este material deverá ser
confeccionado para distribuição na comunidade, nas escolas,
nos estabelecimentos comerciais como forma de divulgar a
urgência do cuidado com a água.
8. Organização de um projeto de preservação do meio
ambiente que possa ser desenvolvido na escola, bairro,
comunidade. No projeto deverá estar previsto como organizar
a coleta e separação do lixo (tipos de lixos – seco,
orgânico, metal, plásticos...), como fazer para evitar a
erosão (plantio de árvores...), como fazer o tratamento da
água para evitar doenças e outras formas criativas e
adaptáveis à realidade e que possam contribuir para a
qualidade de vida onde se vive.
9. Realização de uma visita, com a presença de todas as
equipes, a algum manancial com o objetivo de conhecer e
valorizar a água que se tem. Tipos de mananciais: naturais,
fontes, córregos, rios, poços, estação de tratamento, fontes
de captação.
Na visita aos mananciais procurar responder às questões:
de onde vem a água consumida na comunidade? Qual a situação
destes mananciais? O que podemos aprender fazendo esta ação
de visitar?
10. Pesquisar sobre alguma entidade da região que
mantenha projeto ligados às questões ambientais (água,
saneamento, saúde) procurando descobrir:
a) Quais os objetivos da entidade/do projeto?
b) Quem pode participar?
c) Quais os resultados das ações da entidade/do projeto na
realidade?
d) Quais as dificuldades enfrentadas?
e) Como é trabalhado o papel do poder público nestas
questões? Como é vista a legislação?
f) Qual o grau de envolvimento e participação de
adolescentes e jovens nas ações desenvolvidas?
g) Outras questões que sejam importantes.
Obs.: a gincana e outros materiais para dinamização de
reflexões sobre a temática serão encontrados no subsídio “CF
e os jovens”, produzido pela Pastoral da Juventude do Brasil
e que pode ser adquirido nas livrarias Paulinas.
Dinâmicas diversas
Escolha suas lideranças
Objetivo: Dar-se conta da percepção que o grupo tem de
cada um de seus componentes; possibilitar a identificação de
lideranças.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Cada subgrupo ocupa um lugar na sala, sentado.
3) O facilitador distribui papel e lápis para cada
subgrupo, que deve escolher, dentre todos os participantes
do grupo, lideranças para as seguintes situações:
- um piquenique;
- uma festa dançante;
- um ato religioso;
- um grupo de estudo;
- uma greve estudantil;
- campanha para arrecadação de alimentos;
- mutirão para construção de uma casa;
- uma gincana;
- um aniversário-surpresa.
4) Os subgrupos apresentam suas escolhas e as justificam.
5) Cada participante deve anotar as situações para as
quais foi indicado.
6) Plenário - analisar e refletir as indicações feitas:
- comentar as indicações recebidas;
- comentar as indicações com as quais concorda e/ou
discorda;
- partilhar com o grupo o que lhe chamou mais a atenção?
7) Fechamento: o facilitador coloca para todos que quanto
mais lideranças houver num grupo, mais rico este será, pois
assim se aproveitam as diferenças e aptidões individuais
para o benefício coletivo.
Fonte: Projeto Crescer e Ser
Dinâmica publicada junto ao artigo "Como preparar novas
lideranças" na edição nº 376, jornal Mundo Jovem, maio de
2007, página 7.
Dinamizando o grupo
Objetivo: Promover a comunicação entre todos os
participantes do grupo.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, sentado.
2) Cada participante recebe uma folha de ofício em branco,
escrevendo o seu nome no alto dela.
3) A um sinal do facilitador, todos passam a folha para o
vizinho da direita, para que este possa escrever uma
mensagem destinada à pessoa cujo nome se encontra no alto da
folha.
4) Assim, sucessivamente, todos escrevem para todos até que
a folha retorne ao ponto de origem.
5) Fazer a leitura silenciosa das mensagens recebidas.
6) Em um plenário, comentar com o grupo o seu trabalho:
- O que foi surpresa para você?
- O que já esperava?
- O que mais o(a) tocou?
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia.
“Amigo é o que guia e desafia”
Objetivo: Despertar para a importância que temos na vida
das pessoas que estão ao nosso redor e da confiança que
precisa existir na caminhada do grupo.
1. Clarear os passos:
Convidar os participantes a formar duplas, ficando um ao
lado do outro. A dupla combina quem será o cego e quem será
o guia. O cego fecha livremente seus olhos e é auxiliado
pelo guia. O guia, de olhos abertos, dá o seu ombro ou a sua
mão e o ajuda. Enquanto isso, estar atento aos sentimentos
que experimenta:
- Como cego, o que sente ao ser auxiliado? / Como guia, o
que sente enquanto auxiliador?
2. Caminhando:
As duplas (cego e guia) seguem por diversos caminhos,
inclusive passando por obstáculos, se o guia assim o quiser.
Deixa-se um tempo para que haja a vivência necessária.
Depois, o animador da dinâmica orienta para que se mudem os
papéis: quem é cego torna-se agora guia e quem guiava, é o
cego. E a dinâmica segue por alguns minutos.
3. Partilha:
O animador da dinâmica dá um sinal de parada e as duplas
voltam à sala, para partilharem com o grupo a experiência
feita: o que sentiram como cegos e como guias? Como isso se
aplica à nossa vida e à vida do grupo? E em nossas relações
de amizade?
4. Após as conclusões, finalizar com o “Poema do Amigo
Aprendiz”
L1 - Quero ser seu amigo... (Quero ser sua amiga...)
L2 - Nem demais e nem de menos. Nem tão longe e nem tão
perto. Na medida mais precisa que eu puder.
L1 - Mas amar-te, sem medida. E ficar na tua vida. Da
maneira mais discreta que eu souber.
L2 - Sem tirar-te a liberdade. Sem jamais te sufocar. Sem
forçar tua vontade.
L1 - Sem falar quando for hora de calar. E sem calar quando
for hora de falar.
L2 - Nem ausente e nem presente por demais. Simplesmente,
calmamente, ser-te paz...
L1 - É bonito ser amigo... (É bonito ser amiga). Mas,
confesso, é tão difícil aprender
L2 - E por isso eu te suplico paciência. Vou encher este teu
rosto de lembranças! Dá-me um tempo de acertar nossas
distâncias!
T - Quem encontrou um amigo... Tem “o maior tesouro que a
vida nos poderia dar...”.
Fonte: adaptação do material produzido pela PJ/RS.
A família que tenho
ou
A família que gostaria de ter
Objetivo: perceber as semelhanças e diferenças entre a
família real e a desejada.
Material necessário: papel ofício e lápis.
Desenvolvimento:
1º - Grupo em círculo, sentado.
2º - Distribuir a cada participante uma folha de papel e
lápis.
Solicitar que façam um traço no meio da folha, escrevendo de
um lado “A família que tenho” e, do outro, “A família que
gostaria de ter”.
3º - Pedir que descrevam, individualmente, sua família
real e a desejada, nos locais correspondentes. Tempo.
4º - Formar subgrupos para discussão dos seguintes
pontos:
- Que pontos em comum eu encontro entre a família que tenho
e a que gostaria de ter?
- O que há de semelhante entre a família que tenho e as dos
demais componentes do subgrupo?
- O que há de semelhante entre a família que eu e meus
companheiros gostaríamos de ter?
- O que é possível fazer para aproximar a família real da
família ideal?
5º - Plenário: apresentação das conclusões.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Conversando com meu corpo
Objetivo: Aprofundar a relação com o próprio corpo;
fortalecer a auto-estima.
Material: gravador ou toca-cd.
Desenvolvimento:
1) Grupo espalhado pela sala, deitado. Pôr música suave.
2) Relaxar todo o corpo no chão. Permanecer em silêncio e
de olhos fechados.
3) Sentir cada parte do corpo à medida que o facilitador
as enumera. O facilitador deve nomear as partes do corpo,
começando pela cabeça, indo até os pés, solicitando que os
participantes façam contato com as mesmas e relaxem. Tempo.
4) Identificar as partes de que mais gosta e as de que
menos gosta.
5) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que
mais gosta.
6) Enviar uma mensagem positiva à parte do corpo de que
menos gosta.
7) Lentamente, começar a movimentar-se, até espreguiçar.
8) Abrir os olhos e sentar em círculo.
9) Plenário - compartilhar com o grupo os sentimentos
vividos:
• Como cada um está se sentindo?
• Qual o sentimento mais forte que você vivenciou durante a
dinâmica?
• O que lhe chamou a atenção sobre si mesmo?
Fonte: Projeto Crescer e Ser
Dinâmica publicada na edição nº 371, outubro de 2006,
página 7.
Dia do Estudante
“Roteiro para trabalho em sala de aula”
Objetivo: Discutir sobre o papel do(a) estudante na luta
por direitos e motivar a organização da Semana do(a)
Estudante 2006 na escola.
Ambiente: Frases cortadas em forma de quebra-cabeça e
embaralhadas, com pedaços para todos os participantes. Elas
devem falar sobre Protagonismo Estudantil, a organização
dos(as) estudantes, seus espaços de atuação e as lutas
estudantis. Exemplos de frases: “Somos jovens e queremos
viver de forma plena e bela a nossa cidadania”, “Somos
estudantes e nos organizamos para fazer a diferença em nosso
país”, “Na escola há muitos espaços que podem ser ocupados
para a luta e mobilização pelos direitos dos estudantes”,
“Devemos exercer nossa cidadania e lutar pela garantia dos
direitos a todos e todas”.
Passos:
1º
Ouvir a música “Vamos fazer um filme” (Renato Russo)
2º
Enquanto a música toca, cada participante deve pegar um
pedaço do quebra-cabeça.
3º
Motivar para que os(as) participantes montem as frases. Cada
grupo será formado ao unir os pedaços do quebra-cabeça.
4º
Cada grupo discute sobre o conteúdo da frase que montou e o
que pode ser feito para que essas frases possam se tornar
realidade na sua escola.
5º
A apresentação dos grupos pode ser feita através de texto,
encenação etc. que represente como seria a escola se a frase
em questão fosse realidade. As ações sugeridas nos grupos
podem ser listadas em um cartaz.
6º
Motivar para que a turma discuta, a partir das sugestões dos
grupos, quais as ações podem ser realizadas na escola
durante a Semana do(a) Estudante.
7º
Ouvir novamente a música.
8º
Concluir motivando os(as) estudantes a se organizarem para
desenvolverem essas ações.
Solicitação de materiais para trabalho com jovens
estudantes:
Secretaria Nacional da PJE
Av. Luiz Manoel Gonzaga, 744
CEP: 90470-280 - Porto Alegre - RS
Endereço eletrônico: secretaria.pje@gmail.com
Fone/fax: (51) 3328-7009
Dos sonhos à realidade
Objetivo: Partilhar sonhos individuais e coletivos.
Material: papelógrafos e pincéis atômicos.
Desenvolvimento:
1) Grupo em círculo, de pé.
2) Formar duplas. Pedir que as duplas se espalhem pela
sala e sentem-se.
3) O facilitador solicita que cada participante da dupla
complete a frase:
“O maior sonho de minha vida é...”, compartilhando este
sonho com seu par.
4) Quando as duplas tiverem concluído sua conversa, pedir
que formem quartetos nos quais compartilhem resumidamente
seus sonhos e completem a frase: “para tornar o meu sonho
realidade eu...”
5) Juntar os quartetos, formando subgrupos de oito,
solicitando que completem a frase: “O Brasil dos meus
sonhos...”
6) Formar grupos de 16 pessoas para discutir: “Para o
Brasil chegar a ser o país que eu sonho, é necessário...”
7) Pedir que cada subgrupo escolha um relator,
entregando-lhe uma folha de papelógrafo e canetas para
escrever as conclusões do subgrupo.
8) Apresentação de cada subgrupo.
9) Plenário - compartilhar observações e conclusões:
• O que mais lhe chamou a atenção durante as discussões
sucessivas?
• O que aprendeu com o trabalho?
• Foi possível perceber semelhanças, diferenças e/ou
contradições entre os sonhos pessoais e os sonhos para o
país? Quais?
• Se o sonho pessoal de cada um do grupo se concretizasse, o
Brasil se tornaria um país melhor? Como?
• Se os sonhos do grupo para o Brasil se concretizassem, a
vida de cada um melhoraria? Como?
10) Fechamento: o facilitador aponta a interdependência
entre os sonhos pessoais e os coletivos, chamando a atenção
para a necessidade de cada indivíduo contribuir para a
realização de um ideal maior em prol da coletividade.
Fonte: Feizi Milani e Márcia Lacerda.
Dinâmica publicada na edição nº 371, outubro de 2006,
página 19.
Imagem do corpo
Objetivo: Desenvolver a consciência dos jovens em relação
ao seu físico; perceber o papel dos meios de comunicação ao
influenciar nossa auto-imagem e como esta afeta nossa
conduta; introduzir um conceito mais amplo de beleza.
Material: cartolina, revistas, tesouras, cola e papel
cortado em pedaços.
Desenvolvimento:
1º - Dividir os participantes em dois grupos segundo o
sexo:
meninos e meninas (se for necessário, subdividir cada metade
para que se formem equipes de cinco ou seis pessoas).
2º - Pedir ao grupo das meninas que faça uma colagem
sobre o homem ideal e ao grupo dos meninos, sobre a mulher
ideal.
3º - Cada subgrupo apresenta sua colagem aos demais.
4º - Plenário: discutir os seguintes pontos:
- Quais atributos nas mulheres atraem os homens?
- Quais atributos nos homens atraem as mulheres?
- Que diferença entre homens e mulheres você percebe,
analisando os trabalhos apresentados?
- O que, para você, é mais importante na escolha do
parceiro?
- Qual o papel que a imagem corporal ocupa na sua escolha?
- Como se forma em nós a idéia de “corpo atraente”?
5º - Fechamento: o facilitador conclui o trabalho
mostrando que existe uma beleza além da física, chamando a
atenção para a importância desta beleza interior estar
refletida no físico, pois é ela que ilumina e dá cor ao ser
humano.
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
“O teatro é dinâmica”
A arte de encenar é uma das formas mais ricas de
comunicação. Estes exercícios aqui apresentados poderão ser
um incentivo e motivação para criar grupos de teatro. Veja
como é fácil teatralizar. Sugerimos que se convide alguém
especializado e se promova uma oficina de teatro na escola
ou no grupo
Construindo o circo
É aconselhável, para fazer os exercícios propostos,
preparar devidamente o local. Há diversas possibilidades:
palco de teatro; sala enfeitada com cartazes e faixas sobre
o tema; chão desenhado com giz para transformar o ambiente
em lugar apropriado etc.
Oferecemos algumas sugestões para construir um circo. O
circo relembra momentos felizes e descontraídos da infância.
Material necessário:
- tiras de papel ou plástico compridas e resistentes;
- barbante de nylon ou de algodão;
- arame fino;
- martelo, alicate, tesoura.
Como fazer:
1 - Corta-se um número suficiente de tiras grandes (de
cinco a dez metros, de acordo com o tamanho que se queira
dar ao circo) de modo a cobrir o espaço desejado.
2 - Fazer o eixo central redondo de arame ou barbante.
3 - Ata-se uma das pontas das fitas ao eixo central.
4 - Pendura-se o conjunto, tendo, assim, o lugar do mastro
central e o centro da lona.
5 - Prendem-se as pontas sobrantes das fitas no chão.
6 - Para dar o acabamento final, passar fios de barbante
entre as fitas à distância de mais ou menos dois metros,
dando um formato redondo-oval ao conjunto, como mostra o
desenho.
7 - Colocar almofadas e escolher um bom aparelho de som com
opções de fitas ou cds. Agora é só escolher um palhaço para
a animação!
________________________________________
1º Aquecimento
Descrição:
Estando todos devidamente instalados no circo, o coringa
ou animador, motiva para uma partilha sobre as lembranças
despertadas pelo circo. O que mais atraía? Todos são
convidados a falar.
A seguir, bate-se um papo sobre a figura do palhaço. O
coringa pode utilizar estes elementos:
- palhaço é figura do anti-herói;
- trapalhão, pois não tem compromisso com o “certinho”;
- brinca com a vida e dela é eterno aprendiz;
- bonito, porque é alegre;
- quanto mais espontâneo for, mais adorável se torna.
Todos, em sintonia com o ambiente, dançam livremente,
orientados pelo coringa. Com uma música, despedimos nossa
timidez, repressão e vergonha.
Possibilidade de aplicação:
- descontrair;
- criar necessidade de expressão;
- criar clima para participação;
- preparar atividades posteriores.
2º Cumprimento de orelha
Descrição:
Cumprimentar-se mutuamente com as orelhas.
Mãos para trás; música de fundo...
1... 2... 3... Começando!
Após todos terem se cumprimentado, convidá-los a retornarem
aos seus lugares.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- descontrair;
- desinibir;
- quebrar barreiras.
3º Mexendo o corpo
Descrição:
Estando todos de pé, o coringa os convida a caminhar em
círculo, batendo palmas compassadamente.
A seguir, continuar batendo palmas e caminhar na ponta dos
pés...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés e mexer o quadril.
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril e
movimentar os braços...
Bater palmas, caminhar na ponta dos pés, mexer o quadril,
movimentar os braços e girar a cabeça.
Para terminar, fazer tudo isso e cantar: tarará... tum-tum,
tarará, tum-tum...
Possibilidade de aplicação:
- destensionar;
- aquecer;
- criar clima de concentração.
4º Hipnose
Descrição:
Todos ficam de pé, em duplas, um defronte do outro.
Tirar “par ou ímpar”. Quem ganhar, coloca a mão a um palmo
do rosto do outro.
O coringa diz: “vamos fazer o exercício do poder. Vamos
hipnotizar o outro!”
Com movimentos lentos no início, aquele que está “mandando”,
vai levar o outro por onde quiser.
Irá “hipnotizando” o outro com o exercício das mãos, sem
tocá-lo. Nunca esquecer a distância de um palmo do nariz do
outro.
É importante o coringa ir lembrando que cada um é
“responsável pelo corpo do outro”.
1... 2... 3... Começando!
Música de fundo pra ajudar a concentração. Manter silêncio.
Depois de mais ou menos quatro minutos, o coringa motiva
para se inverter a posição e se recomeça o exercício: 1...
2... 3... Começando!
Terminando, assentados, provoca-se a discussão: Que sentiu?
Que posição preferiu?
Continuará a dinâmica com o exercício mútuo de “hipnose”:
mandar e obedecer ao mesmo tempo. É um jogo de entrosamento
sincronizado: “você olha a mão do seu parceiro e ele olha a
sua”.
Possibilidade de aplicação:
- aquecer;
- preparar para atividades posteriores;
- trabalhar temas específicos, por exemplo: relação de
poder, comunicação, coordenação, relação pais e filhos etc.;
Termina-se o exercício recolhendo as reações dos
participantes.
Fonte: Projeto Comunicarte, Pastoral da Juventude, São
Paulo.
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