
Jibão |
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Cadê seu órgão sexual? Não, não aquele. A resposta pode estar mais em
cima, no cérebro. Assim como homens e mulheres são visualmente
diferentes, suas estruturas cerebrais também têm peculiaridades
próprias. Cada um dos sexos tende a usar o cérebro de modos distintos
para, por exemplo, achar caminhos no trânsito, desengavetar lembranças,
trocar idéias com amigos ou fazer compras.
As diferenças entre o cérebro masculino e o feminino são, ao lado de
fatores culturais, responsáveis por aptidões mais tipicamente masculinas
ou femininas. É o que acreditam pesquisadores como o psicólogo Simon
Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido e o
neurologista Matthias Riepe, da Universidade de Ulm, Alemanha.
O cérebro feminino, por exemplo, tende a ser mais organizado para dar
conta da linguagem. Mulheres costumam se dar melhor em testes de
fluência verbal. Elas têm, por exemplo, mais facilidade em recordar uma
lista de palavras começando com a mesma letra.
Na orientação espacial, ponto para os homens. Na média, o sexo
masculino tem também mais facilidade em visualizar objetos em rotação,
identificar figuras geométricas escondidas num desenho mais amplo,
calcular distâncias e velocidades. E, como os macacos machos, os homens
são mais precisos em acertar objetos em determinado alvo.
Já a coordenação motora fina é melhor entre as mulheres. Elas também
têm mais facilidade em identificar com rapidez figuras idênticas entre
imagens semelhantes ou perceber se determinado objeto foi removido do
lugar. O sexo feminino costuma ser melhor em testes de associações de
idéias - fazer uma lista de objetos com a mesma cor, por exemplo.
Diferenças à parte, ninguém é menos inteligente. Nos testes de QI,
homens costumam ir melhor nas questões relacionadas à inteligência
não-verbal; e mulheres, nas de inteligência verbal. Na média, porém, o
QI feminino e o masculino são os mesmos.
Não faltam estudos que apontam diferenças no cérebro
masculino e feminino. Em relação à linguagem, por exemplo, uma pesquisa
da Universidade Yale, nos Estados Unidos, mostra que as mulheres
processam as informações nos dois lados do cérebro, geralmente com
predominância do esquerdo. Já os homens tendem a utilizar só o
hemisfério esquerdo e nada mais. Essa diferença ajuda a explicar o
melhor desempenho feminino na linguagem verbal. Nas tarefas relacionadas
à orientação espacial, também há variações. Apenas os homens utilizam
de forma significativa os dois lados de uma região cerebral chamada
hipocampo - possível explicação para a vantagem masculina.
"Homens e mulheres têm cérebro organizado de formas
diferentes", afirma o neurologista Matthias Riepe, da Universidade de
Ulm, na Alemanha. "Isso pode parecer estranho do ponto de vista social,
mas é completamente natural do ponto de vista neurológico."
Quer dizer, então, que homens são de Marte e mulheres
de Vênus? "Não, são todos da Terra", ironiza o psicólogo Simon
Baron-Cohen. Afinal, as diferenças não são tão extremas assim, afirma em
seu livro "The Essencial Difference" (A Diferença Essencial), lançado
neste ano no Reino Unido. "As variações são estatísticas, mas cada
indivíduo é diferente." Claro que há mulheres excelentes em matemática e
homens com enorme habilidade verbal, exemplifica.
Mas para Baron-Cohen, há uma diferença básica entre a
média dos homens e das mulheres. Pelo seu raciocínio, homens tendem a
ter mais habilidade na sistematização. Ou seja, têm o cérebro mais bem
estruturado para entender sistemas baseados em regras rígidas de causa e
conseqüência. Daí a maior habilidade masculina nas ciências exatas e na
orientação espacial.
No cérebro feminino, a marca é a empatia. "Mulheres
tendem a ter mais facilidade em identificar emoções alheias e em
responder de forma apropriada." Para Baron-Cohen, a empatia é
estreitamente associada à habilidade verbal. Um fator é ao mesmo tempo
causa e conseqüência do outro.
Diferença começa nos bebês |
Eliana Assumpção |
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Gosto não se discute. Nem com recém-nascidos. Afinal,
meninos e meninas já têm preferências diferentes no primeiro dia de
vida. É o que sugere pesquisa coordenada pelo psicólogo Simon
Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha. Ele concluiu
que objetos inanimados são mais atraentes que rostos humanos para a ala
masculina do berçário. O mesmo não vale para as garotas.
No estudo, foram filmados 101 bebês em seu primeiro dia
de vida. Ao escolher crianças tão novas, os psicólogos de Cambridge
tinham um objetivo: desvincular os resultados obtidos de influências
culturais.
Na mira da câmera, os nenês podiam olhar tanto para o
rosto de uma das pesquisadoras quanto para um objeto mecânico - no caso,
uma bola transparente com fotos de partes da face misturadas em seu
interior. Com essa esfera, a intenção era desfigurar o rosto de forma
que, apesar das fotografias, o conjunto não parecesse uma pessoa.
Eliana Assumpção |
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A bola foi o principal alvo dos olhares de 43% dos
meninos e apenas 19,3% das meninas - sinal precoce do maior interesse
feminino na interação social, acredita Baron-Cohen. Entre as garotas,
37% olharam mais para a face, em comparação com 25% dos garotos. O
restante dos bebês - 44% delas e 32% deles - dividiu igualmente a
atenção entre as duas opções.
O maior interesse das meninas no contato pessoal
persiste fora da maternidade, conforme outro estudo da equipe de
Baron-Cohen. Nele, contou-se quantas vezes crianças de um ano olhavam
para a mãe, enquanto se divertiam com um brinquedo. Em dez minutos, a
média feminina foi de 22 olhares - 37,5% mais que os 16 registrados
entre os homens. Talvez seja por isso que as mulheres tenham um pouco de
facilidade em decodificar o significado de olhares, como mostra outro
teste desenvolvido por Baron-Cohen.
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Analise seus sentimentos |
Este exercício desenvolvido pelo psicólogo Simon
Baron-Cohen serve para testar a capacidade de homens e mulheres em
compreender os sentimentos dos outros.
Para cada olhar, escolha qual dos adjetivos melhor
representa o que a pessoa está pensando ou sentindo. Em algumas
situações, mais de uma palavra pode ser aplicada, mas escolha apenas
uma.
Normalmente as mulheres têm melhor desempenho.
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Os extremos se encontram
Na classificação do psicólogo, há também o cérebro
misto, com igual dose de habilidade para empatia e sistematização. Para
corroborar suas idéias, Baron-Cohen criou dois questionários, um para
avaliar o grau de empatia e outro, para o de sistematização.
Mulheres costumam fazer mais pontos no primeiro, feito
de perguntas como: "eu sei quando entrar numa conversa?" ou "consigo
prever o sentimento dos outros?". Na média os homens têm melhor
resultado no questionário de sistematização, com perguntas que avaliam,
entre outras coisas, o grau de entrosamento social e de interesse sobre o
funcionamento das coisas.
Mas não faltam críticos às idéias do britânico. "O
teste é ultrapassado, esteriotipado e preconceituoso", dispara o
psiquiatra Luiz Cuschnir, coordenador do Gender Group do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas e do Centro de Estudos de
Identidade do Homem e da Mulher. "O teste é baseado em referenciais que
não existem mais", diz. Para ele, a conciliação entre sistematização e
empatia é regra, não exceção.
Outro que vê a teoria com reservas é o
neurofisiologista Renato Sabbatini, diretor do Núcleo de Informática
Médica da Unicamp. "Essa generalização não testa a verdadeira
contribuição do cérebro em adultos, uma vez que a influência ambiental é
fundamental", diz ele. "A gente não consegue escapar da cultura."
Teste seus reflexos |
Homens e mulheres, de uma maneira geral, têm um modo diferente de pensar.
O teste abaixo, desenvolvido por psicólogos holandeses para o Science Museum, em Londres, aponta algumas dessas diferenças.
Você tem 15 segundos para responder a cada questão.
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O peso da biologia
Cohen rebate: "Claro que a cultura é importante, mas
não se pode desprezar os aspectos biológicos. Nos anos 70, a tendência
era resumir todas as diferenças entre os sexos à cultura. Mas, com o
avanço da tecnologia para obter imagens do cérebro, hoje se sabe que não
é assim."
Para ele, um dos principais responsáveis pelas
diferenças entre os dois sexos é o hormônio masculino testosterona.
Segundo algumas teorias, quanto maior o nível da substância nos fetos,
maior o desenvolvimento do lado direito do cérebro, tradicionalmente
relacionado à inteligência espacial. É por isso que, ainda no útero, o
hemisfério direito dos meninos se desenvolve mais rapidamente que o
esquerdo. Para Baron-Cohen, é justamente aí que está o ponto de partida
da vantagem masculina na sistematização.
Também por isso, diz ele, as mulheres tendem a ter mais
habilidade relacionada à linguagem. Afinal, se nos fetos machos o lado
direito se desenvolve mais, o esquerdo, associado à linguagem e à
comunicação, fica atrás na comparação com as meninas.
Em relação à linguagem, as mulheres têm outra vantagem
sobre os homens. Para se comunicar, além do lado esquerdo - nesse caso,
predominante -, também usam o hemisfério direito.
Para Baron-Cohen, uma das explicações para os homens
usarem apenas o lado esquerdo para funções lingüísticas poderia ser que,
no sexo masculino, o lado direito estaria ocupado com tarefas
relacionadas à inteligência espacial e à sistematização. Já as mulheres
teriam mais espaço disponível no hemisfério direito para processar
também informações lingüísticas.
Para testar a teoria do impacto hormonal sobre o
funcionamento do cérebro, Baron-Cohen mediu o nível de testosterona
pré-natal de um grupo de crianças de Cambridge. A dose do hormônio veio
do líquido amniótico da barriga das mães. Depois de apurar o nível
hormonal das crianças, a equipe da Universidade de Cambridge avaliou o
vocabulário de cada uma por meio de um questionário respondido pelos
pais.
Memória autobiográfica |
Como foram suas férias? Você se lembra daquela briga em
casa? E do primeiro beijo? Recordar, todos recordam. Mas o grau de
detalhes pode depender de seu sexo, de acordo com pesquisa feita na
Universidade Stanford, nos EUA.
"As mulheres tendem a ter melhor memória
autobiográfica", disse a GALILEU um dos responsáveis pelo estudo, o
psicólogo John Gabrieli. Ele explica o motivo da vantagem: o cérebro
feminino está mais bem estruturado para recordar episódios envolvendo
emoções.
Durante o experimento, os pesquisadores mostraram a 12
homens e 12 mulheres diferentes fotografias. Algumas delas foram
selecionadas para despertar emoções mais fortes - corpos mutilados, por
exemplo. Outras eram neutras, como uma estante ou um extintor de
incêndio. Ao ver as imagens, os voluntários tinham de classificá-las
conforme o grau de emoção provocado. Enquanto isso, um aparelho de
ressonância magnética funcional identificava a atividade cerebral de
cada um deles.
Três semanas mais tarde, o grupo foi chamado de volta
ao laboratório dos psicólogos. Ao chegar lá, a surpresa: um teste de
memória. Olharam várias fotos e tiveram de reconhecer as que haviam
visto anteriormente.
Como era de se esperar, todos recordaram mais
facilmente as imagens que haviam despertado emoções intensas. Mas a
memória feminina foi mais longe. Em média, no caso dessas fotos, as
voluntárias reconheceram 25% a mais. Em relação às outras imagens, não
houve diferença entre os sexos.
As imagens de ressonância magnética ajudaram a
desvendar o segredo da boa memória feminina. Nos dois sexos, as fotos
mais "fortes" estimularam a amígdala - região do cérebro relacionada às
emoções. "Quanto mais intensa a reação despertada pelas imagens, maior
era a atividade da amígdala esquerda", conta Gabrieli.Essa mesma região
foi usada pelas mulheres para a recordação das imagens. Mas não pelos
homens. Em vez disso, eles usaram a amígdala direita.
"Os homens usam uma parte do cérebro para avaliar seus
sentimentos e outras estruturas cerebrais para criar a memória", explica
Gabrieli. "Isso não significa necessariamente que eles sejam menos
emotivos", pondera ele. "Mas no cérebro masculino, a emoção e a memória
são menos integradas."
Segundo o psicólogo, o mecanismo da memória emocional
feminina pode ajudar a explicar por que os casos de depressão são de
duas a três vezes mais comuns entre as mulheres do que entre os homens.
Pelo seu raciocínio, o sexo feminino é mais propenso a "ruminar"
recordações negativas - hábito que pode criar problemas psicológicos.
Gabrieli ressalta, porém, que não é possível saber se
as diferenças cerebrais são genéticas ou resultado de fatores
sócio-culturais, também capazes de afetar o funcionamento do cérebro.
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reprodução |
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Com um ano e meio de idade, as meninas, com menor dose
hormonal, usavam em média 86 palavras. Os meninos usavam 41. Após seis
meses, a vantagem feminina continuava: seu vocabulário médio, de 275
palavras, superava em 40% o dos garotos, de 196. O estudo revelou também
diferenças entre crianças do mesmo sexo: quanto maior o nível de
testosterona nos fetos, menor o vocabulário. Ao completar quatro anos,
voltaram ao laboratório para a equipe avaliar a diversidade de
interesses.
Na média, os meninos se interessavam por menos
assuntos. Entre as crianças do mesmo sexo, quanto maior o nível de
testosterona fetal, menor o leque de interesses. E quanto mais restritos
os interesses, acredita Baron-Cohen, maior a facilidade para
sistematização, que depende em parte de especialização.
O nível de testosterona também influencia a
inteligência espacial. Em testes para avaliá-la, tende a se sair melhor
quem tiver maior nível do hormônio, tanto mulheres como homens. É o que
revela estudo de Doreen Kimura, do Departamento de Psicologia da
Universidade Simon Fraser, no Canadá.
A situação não é muito diferente entre ratos. Para
encontrar a saída num labirinto, as fêmeas demoram mais que os machos. A
desvantagem acaba, porém, com uma injeção de testosterona nas ratinhas.
Ao contrário, machos sem hormônio empatam com as fêmeas.
Em outro teste, fêmeas de macacos que receberam
testosterona adotaram comportamento típico de machos, como simular
brigas com os companheiros - atitude que, segundo Baron-Cohen, reflete
menor grau de empatia.
Também os hormônios femininos podem influenciar
comportamentos, diz Cohen. Ele conta que, nos anos 50, uma forma de
estrogênio sintetizada, o dietilestilbestrol, era receitada a mulheres
para evitar abortos. O hormônio não mostrou eficácia para impedir o fim
da gravidez. Mas teve outro efeito. Os meninos nascidos após o
tratamento tendiam a gostar de atividades femininas, como brincar de
boneca. Mas onde está a origem das diferenças biológicas entre os
cérebros de cada sexo? Baron-Cohen aposta na evolução da espécie: nossos
ancestrais tinham papéis bem definidos na comunidade, que exigia
habilidades específicas. Para os homens, quanto maior a orientação
espacial e habilidade para produzir armas - fatores associados à
sistematização -, maiores as chances de sucesso na caçada. Tolerância à
solidão era outro fator favorável às longas empreitadas masculinas. Bons
caçadores aumentavam a chance de sobrevivência e de ascensão social.
Quanto maior sua posição no grupo, maior seu acesso às mulheres e mais
descendentes para espalhar seus genes.
Mas não só o talento para caça ajudava os homens a
ganhar status na comunidade. O mesmo valia para maior dose de
agressividade e menor grau de empatia, muitas vezes necessários para
derrotar adversários, diz Cohen. Quanto às mulheres, os requisitos eram
outros. Maior empatia e habilidade para comunicação ajudam não só a
cuidar dos filhos como a conseguir ajuda no grupo para tomar conta das
crianças, fatores essenciais para a sobrevivência da prole.
Então as diferenças cerebrais viriam dos genes de
nossos ancestrais? Para o psicólogo John Gabrieli, da Universidade
Stanford, nos EUA, a resposta não é tão simples. Ele ressalta que as
diferenças cerebrais não têm necessariamente origem genética. "Algumas
pessoas acham que homens e mulheres nascem com o cérebro de certa forma.
Embora seja apenas uma possibilidade, as variações biológicas podem ser
resultado de fatores sociais."
Um exemplo do raciocínio está nas ruas de Londres. Para
ser taxista, é preciso ser aprovado num rigoroso teste de conhecimento
das ruas e rotas da capital britânica. Em média, cada profissional
estuda dois anos para a prova - período em que o hipocampo ganha um
tamanho maior, segundo estudo da University College London. Sinal de que
o cérebro também se adapta para dar conta de suas tarefas.
A vantagem no labirinto |
A cena é familiar: um casal discute no carro. Ele
emburrado porque ela não se entende com o mapa. Ela de cara feia por não
convencê-lo a perguntar o caminho. Preconceito à parte, talvez haja
alguma dose de verdade nisso tudo. Afinal, os dois sexos utilizam áreas
diferentes do cérebro para a orientação espacial. E a variação masculina
leva vantagem, como revela pesquisa do neurologista Matthias Riepe, da
Universidade de Ulm, na Alemanha.
No estudo, 12 homens e 12 mulheres tiveram de encontrar
a saída de um labirinto simulado num computador, enquanto tinham a
atividade cerebral monitorada por um aparelho de ressonância magnética
funcional. Em média, os homens acharam a solução em dois minutos e 22
segundos, quase um minuto a menos que a média feminina, de três minutos e
16 segundos. "No mundo real, é como se estivessem tentando encontrar um
lugar numa cidade desconhecida", explicou Riepe a GALILEU.
As imagens captadas revelaram que a tarefa exigiu de
ambos os sexos atividade cerebral na área do hipocampo direito. Mas só
os homens utilizaram o hipocampo esquerdo de forma significativa. Em vez
disso, as mulheres usaram uma parte mais exterior do cérebro chamada
córtex préfrontal direito.
"Os homens tendem a ser mais eficientes na hora de se
orientar porque geralmente se baseiam em dados geométricos, como ângulos
e distâncias", afirma Riepe.
Essa forma de abordagem é provavelmente facilitada pela utilização tanto
do hipocampo direito como do esquerdo, diz o neurologista.
Quanto às mulheres, ele acredita que a utilização do
córtex préfrontal - área do cérebro ligada a algumas formas de memória -
incentiva a utilização de pontos de referência como estratégia de
orientação. Mau negócio para o sexo feminino.
Matthias não acredita que a diferença seja resultado de
aprendizado ou outros fatores culturais. "Ratos e ratas também usam
diferentes partes do cérebro para a orientação espacial." E, como entre
os humanos, os ratos machos escapam mais rápido de labirintos. Para
achar o caminho, eles se baseiam quase que exclusivamente em dados
geométricos, enquanto as fêmeas preferem pontos de referência, como, por
exemplo, um quadro na parede.
Será que é por isso que os homens levam a fama de não
pedir informação na rua? Riepe não arrisca um palpite. "Isso já é muita
especulação", desconversa.
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